Trabalhador da suinocultura (CBO 6232-15): Imagine um dia cheio de balanço entre a ciência e a natureza, cuidando de animais que vão desde suínos até caprinos e ovinos. Essa é a vida de quem trabalha na suinocultura. Embora o mínimo de escolaridade seja entre a quarta e a sétima série do ensino fundamental, há uma tendência crescente de exigir nível médio completo. A formação acontece no próprio ambiente de trabalho, com um período de aprendizado que varia de um a dois anos. Os trabalhadores lidam com tarefas que vão desde a alimentação dos animais até a aplicação de medicamentos e curativos. Além disso, eles controlam a reprodução, ordenham e preparam os animais para exposição e venda. Tudo isso é feito ao ar livre, em horários irregulares, e sob a supervisão constante de um superior.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 19,567 profissionais que atuam como Trabalhador da suinocultura, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,031.39 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,742.65, enquanto a mediana fica em R$ 2,031.39, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,511.13. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,600.65, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores da suinocultura, que oscila entre R$ 1,742.65 e R$ 2,511.13, é considerada baixa no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 são comumente associados à insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e melhorias salariais, especialmente com a aquisição de experiência e habilidades adicionais.
O mercado de trabalho para trabalhadores da suinocultura no Brasil está em alta. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 607, representando um aumento de 318 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 289. Essa expansão reflete uma demanda crescente por profissionais nesta área, sinalizando um bom momento para quem busca oportunidades neste setor.
Na liderança das contratações, a criação de suínos destaca-se com um saldo de 433 novos postos de trabalho. O setor de criação de bovinos para corte vem logo atrás, com 52 contratações. Os setores de criação de peixes em água doce e cultivo de outras plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente também contribuíram, com 21 vagas cada. Por fim, o cultivo de soja adicionou 19 novas oportunidades de emprego.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.