Trabalhador da pecuária (bubalinos) (CBO 6231-20): Imagine um dia cheio de aventuras ao ar livre, cercado por animais majestosos e imponentes. Essa é a vida de quem escolheu a profissão de trabalhador da pecuária, especialmente focado em bubalinos. Esses profissionais cuidam de grandes rebanhos, alimentando-os, ordenhando-os e garantindo que estejam saudáveis e felizes. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino fundamental e completar um curso profissionalizante de cerca de 200 horas. A experiência é fundamental, pois só depois de três ou quatro anos é que você realmente entende o jeito de cada animal. O trabalho acontece ao ar livre, em propriedades agropecuárias, e pode ser desafiador, mas também muito gratificante.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 943 profissionais que atuam como Trabalhador da pecuária (bubalinos), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,728.72 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,412,00, enquanto a mediana fica em R$ 1,728.72, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,365.00. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,601.59, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,412.00 e R$ 2,365.00, a maioria desses trabalhadores ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhorias salariais à medida que adquirem mais experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para trabalhadores da pecuária de bubalinos no Brasil está passando por uma transformação significativa. Até julho de 2025, o saldo de contratações subiu para 32, um aumento de 51 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era negativo (-19). Essa mudança reflete uma reversão na tendência de desligamentos para um cenário de expansão e contratação.
Os setores que mais têm contribuído para essa onda de contratações são aqueles diretamente ligados à criação e produção de animais. A criação de bovinos para corte lidera com 18 novos postos de trabalho, seguida pela criação de bovinos para leite, com 11 vagas. A fabricação de laticínios também tem se destacado, com 5 novas oportunidades. Além disso, a criação de bufalinos e o cultivo de outros cereais não especificados anteriormente completam o top 5, cada um com 3 vagas adicionais.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.