Trabalhador da pecuária (bovinos leite) (CBO 6231-15): Imagine acordar ao amanhecer, respirar o ar fresco do campo e começar o dia ordenhando vacas. Essa é a rotina diária de quem trabalha na pecuária de leite. Esses profissionais cuidam de bovinos, garantindo que eles estejam saudáveis e produtivos. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino fundamental e participar de um curso profissionalizante de aproximadamente 200 horas. A experiência é crucial, pois só depois de três ou quatro anos é que se consegue dominar todas as nuances do ofício. O trabalho acontece ao ar livre ou em instalações semifechadas, durante o dia, e pode envolver exposição a materiais tóxicos e riscos de acidentes causados pelos animais.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 19,544 profissionais que atuam como Trabalhador da pecuária (bovinos leite), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,800 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,491.31, enquanto a mediana fica em R$ 1,800, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,356.64. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,372.73, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,491.31 e R$ 2,356.64, a maioria desses trabalhadores ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e melhorias salariais, incentivando os trabalhadores a buscar desenvolvimento contínuo e qualificações adicionais.
O mercado de trabalho para trabalhadores da pecuária de bovinos leite no Brasil até julho de 2025 mostra um saldo de contratações de 248, um salto impressionante de 549 em relação ao saldo negativo de -301 do mesmo período do ano anterior. Esses números refletem uma reversão significativa na dinâmica do emprego, sinalizando uma recuperação robusta na demanda por mão de obra especializada nesta área.
Na frente das contratações, a criação de bovinos para leite está na liderança, com 125 novas vagas. Logo atrás, atividades de apoio à agricultura somaram 39 contratações, enquanto o cultivo de milho trouxe 28 novas oportunidades. A fabricação de laticínios também contribuiu com 21 novos postos de trabalho, seguida por atividades de apoio à pecuária, que adicionaram 19 vagas. Esses setores estão impulsionando o crescimento do emprego na pecuária de leite, demonstrando uma diversificação de oportunidades além da criação de gado.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.