Trabalhador da fabricação de resinas e vernizes (CBO 8111-25): Imagine que você está em um laboratório químico, mas ao invés de criar poções mágicas, você está preparando tintas, resinas e vernizes. Esses profissionais são os artistas invisíveis por trás dos acabamentos brilhantes e duradouros que vemos em móveis, automóveis e muito mais. Com apenas o ensino fundamental completo, eles entram nesse mundo de misturas e reações químicas, adquirindo experiência que varia de um a dois anos, dependendo da função específica. Trabalham em ambientes fechados e a céu aberto, muitas vezes em turnos fixos, enfrentando situações que podem ser um tanto tóxicas e barulhentas. Mas, no final do dia, eles têm a satisfação de saber que suas mãos moldaram a beleza e a durabilidade de produtos que usamos todos os dias.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,247 profissionais que atuam como Trabalhador da fabricação de resinas e vernizes, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,666.77 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,084.60, enquanto a mediana fica em R$ 2,666.77, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,130.56. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,144.60, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores da fabricação de resinas e vernizes tende a variar bastante, situando-se majoritariamente em níveis que podem ser considerados baixos a moderados no contexto brasileiro. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para oportunidades de crescimento profissional. Essa amplitude salarial sugere que, com o tempo e experiência, os trabalhadores têm a chance de alcançar remunerações mais elevadas, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
O mercado de trabalho para trabalhadores da fabricação de resinas e vernizes no Brasil registrou um saldo de 27 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 9 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 36. Essa diminuição sugere que o setor está enfrentando desafios, possivelmente relacionados à economia global e às mudanças nos padrões de consumo.
Na busca por emprego, o setor de fabricação de outros produtos derivados do petróleo, exceto produtos do refino, lidera com 47 novas vagas. Em segundo lugar, a fabricação de adesivos e selantes adicionou 5 postos de trabalho, seguida pela fabricação de outros produtos químicos não especificados anteriormente, com o mesmo número de vagas. A fabricação de resinas termoplásticas e o aluguel de máquinas e equipamentos para construção sem operador completam a lista, com 4 e 3 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.