Trabalhador da fabricação de pedras artificiais (CBO 8233-30): Imagine que você está construindo um castelo de areia, mas ao invés de areia, usa cimento e outros materiais resistentes. Essa é a essência do trabalho dos fabricantes de pedras artificiais. Sem a necessidade de um diploma universitário, basta ter entre a quarta e a oitava série do ensino fundamental e, claro, um bom par de mãos. Em dois anos, você estará pronto para moldar, acabar e classificar peças de concreto armado, pedras artificiais e muito mais. Trabalhar nessa área significa estar em um ambiente fechado, geralmente durante o dia, mas também pode incluir exposição a altas temperaturas, poeira e umidade. Apesar dos desafios, a sensação de ver suas criações se transformarem em belos edifícios e estruturas é inigualável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 375 profissionais que atuam como Trabalhador da fabricação de pedras artificiais, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,849.10 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,567.61, enquanto a mediana fica em R$ 1,849.10, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,251.15. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,425.88, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.
Considerando as faixas salariais no Brasil, a remuneração dos trabalhadores da fabricação de pedras artificiais tende a ser vista como baixa, situando-se abaixo de R$ 3,000.00, o que pode gerar insatisfação entre a maioria dos profissionais. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento, especialmente para aqueles que buscam qualificação e experiência. Essa possibilidade de ascensão pode ser um incentivo para quem deseja melhorar suas condições financeiras ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para trabalhadores da fabricação de pedras artificiais no Brasil até julho de 2025 mostra um saldo de contratações de 9, representando um aumento significativo de 12 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era negativo (-3). Essa reversão de tendência sugere uma recuperação no setor, trazendo mais empregos e estabilidade para os profissionais da área.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são a fabricação de outros artefatos e produtos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e materiais semelhantes, com 11 novos postos de trabalho. Logo atrás, a fabricação de artefatos de cimento para uso na construção adicionou 9 vagas. O comércio varejista de pedras para revestimento também se destaca, com 3 novas oportunidades, seguido pela aplicação de revestimentos e de resinas em interiores e exteriores, que trouxe 2 novas vagas. O comércio varejista de materiais de construção não especificados anteriormente completa o top 5, com mais 2 vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.