Trabalhador da fabricação de munição e explosivos (CBO 8121-10): Imagine um dia cheio de explosões, fumaça e muito zumbido de máquinas. Essa é a vida de quem trabalha na fabricação de munição e explosivos. Esses profissionais são responsáveis por criar produtos químicos complexos, desde fogos de artifício até munições, usando máquinas de processamento químico e de montagem. Para entrar nesse mundo, você precisa ter o ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação profissional de 200 a 400 horas. Com um a dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar as exigências do trabalho, que incluem rodízio de turnos, exposição a ruídos intensos e altas temperaturas, tudo isso sob a supervisão de técnicos e engenheiros. Mas não se preocupe, a segurança é a prioridade máxima, então você vai estar protegido enquanto cria esses produtos incrivelmente poderosos.

• Operam máquinas de processamento químico para produzir pólvoras e outros componentes químicos.
• Realizam montagem e embalagem de produtos, garantindo que cada item esteja pronto para uso.
• Seguem normas de segurança, higiene e qualidade, para evitar acidentes e garantir a integridade dos produtos.
• Trabalham em equipe, colaborando com colegas para manter a eficiência e a qualidade do trabalho.
• Cumprir jornada diurna, mas podem ser escalados para turnos noturnos dependendo da demanda.
• Exposição a ruídos intensos e altas temperaturas, mas sempre com equipamentos de proteção individual.
• Sob supervisão direta de técnicos e engenheiros, garantindo que todas as etapas sejam seguidas corretamente.
• Manter registros e documentação técnica, para acompanhar o processo de fabricação e garantir a rastreabilidade dos produtos.

No Brasil, foram levantados 662 profissionais que atuam como Trabalhador da fabricação de munição e explosivos, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,019.02 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,817.16, enquanto a mediana fica em R$ 2,019.02, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,433.62. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,754.58, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

Com uma remuneração que geralmente oscila entre R$ 1,817.16 e R$ 3,433.62, a maioria desses trabalhadores ganha um salário que pode ser considerado baixo a moderado no contexto brasileiro. No entanto, a grande discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa amplitude sugere que, com dedicação e habilidades específicas, os trabalhadores podem alcançar níveis de remuneração bastante atraentes.