Trabalhador da exploração de madeiras tanantes (CBO 6325-15): Imagine um dia na vida de alguém que vive cercado por florestas, colhendo preciosidades naturais que podem ser usadas para fazer tintas, medicamentos e até mesmo aromatizantes. Esses profissionais são verdadeiros exploradores da natureza, capazes de identificar e coletar cascas, folhas, sementes, flores, raízes, frutos e resinas de espécies florestais. Apesar de não exigirem muito em termos de escolaridade, muitos passam por cursos básicos de até 200 horas ou ganham experiência equivalente. Trabalham sem supervisão, a céu aberto, enfrentando desafios como ataques de animais silvestres e posições desconfortáveis durante longos períodos. Mas, ao final do dia, a sensação de ter contribuído para a preservação e utilização sustentável da floresta é inegavelmente gratificante.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 220 profissionais que atuam como Trabalhador da exploração de madeiras tanantes, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,805.42 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,550, enquanto a mediana fica em R$ 1,805.42, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,990.53. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,623.64, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração desses trabalhadores, que oscila principalmente entre R$ 1,550 e R$ 1,990.53, encontra-se na faixa de salários baixos no contexto brasileiro, onde a maioria das pessoas tende a expressar insatisfação. No entanto, a existência de uma margem de crescimento, evidenciada pela diferença entre o primeiro quartil e o top 5%, indica que há oportunidades para melhorias salariais com o tempo e a aquisição de mais habilidades. Portanto, embora o salário inicial possa ser modesto, há espaço para progressão profissional.
O mercado de trabalho para trabalhadores da exploração de madeiras tanantes no Brasil registrou um saldo de contratações de 16 até julho de 2025, representando uma redução de 8 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 24. Essa diminuição sugere que o setor está enfrentando desafios, possivelmente relacionados a questões ambientais ou econômicas, que impactam o ritmo de contratações.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a fabricação de madeira laminada e de chapas de madeira compensada, prensada e aglomerada, com 5 novos postos de trabalho. Logo atrás, a produção de carvão vegetal em florestas nativas adicionou 4 vagas. As atividades de apoio à produção florestal e a extração de madeira em florestas nativas e plantadas completam o top 5, com 3 e 2 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.