Trabalhador da exploração de castanha (CBO 6324-10): Imagine uma vida ao ar livre, cercado pela exuberância da floresta amazônica, onde a castanha-do-pará é rainha. Esses heróis da selva não apenas coletam a castanha, mas também cuidam da plantação, beneficiamento e transporte deste fruto precioso. A formação necessária é modesta, até a quarta série do ensino fundamental, mas a experiência é a mestra. Após um a dois anos de prática, o trabalhador está pronto para enfrentar os desafios da profissão. As condições de trabalho são rudes: céu aberto, horários irregulares e a constante ameaça de animais peçonhentos. Mas, para quem ama a natureza, é uma aventura diária recompensada pelo fruto da terra.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 482 profissionais que atuam como Trabalhador da exploração de castanha, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,412.00 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,365.62, enquanto a mediana fica em R$ 1,412.00, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,518.00. O topo dos 5% mais bem pagos também recebe R$ 1,518.00, mostrando uma variação menos expressiva dentro da ocupação.
Com uma remuneração que oscila entre R$ 1,365.62 e R$ 1,518.00, a maioria desses trabalhadores ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a margem de crescimento parece limitada, já que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é relativamente pequena. Mesmo assim, há espaço para melhorias, especialmente com a obtenção de novas habilidades ou experiências que podem abrir portas para oportunidades melhores.
O mercado de trabalho para trabalhadores da exploração de castanha no Brasil registrou um saldo de 7 contratações até julho de 2025, representando uma queda significativa de 182 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 189. Essa redução reflete um cenário mais desafiador para a ocupação, possivelmente influenciado por fatores como sazonalidade e condições climáticas.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações são, em primeiro lugar, o cultivo de frutas de lavoura permanente, com 7 novas vagas. Logo atrás, o comércio atacadista especializado em outros produtos alimentícios não especificados anteriormente adicionou 5 postos de trabalho. O comércio atacadista de produtos alimentícios em geral também se destacou, com 4 novas vagas. O cultivo de caju e o comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, completam a lista, com 2 e 1 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.