Trabalhador da exploração de carnaúba (CBO 6323-25): Imagine um dia na vida de alguém que vive cercado por palmeiras, colhendo frutos e extraído fibras, ceras e óleos. Esses heróis da natureza não precisam de diplomas ou cursos especiais para entrar nesse mundo verdejante; basta ter disposição e vontade de aprender. Suas jornadas acontecem ao ar livre, sob o sol escaldante do dia, trabalhando em equipe e enfrentando ruídos intensos e posições desconfortáveis por longos períodos. Apesar dos desafios, há algo mágico em plantar árvores de pequi e outras espécies produtoras de fibras, armazenar e comercializar a matéria-prima e os produtos resultantes. É como se cada grama de carnaúba contasse uma história de dedicação e respeito à natureza.

• Colhem frutos de palmeiras e árvores, cuidando para que cada item seja retirado com precisão.
• Manejam a extração e beneficiamento de fibras, ceras e óleos, garantindo que o processo seja eficiente e limpo.
• Plantam árvores de pequi e espécies produtoras de fibras, cuidando do ciclo de vida dessas plantas.
• Armazenam e comercializam a matéria-prima e os produtos resultantes, garantindo que tudo chegue às mãos certas.
• Trabalham em equipe, colaborando com colegas para garantir a eficiência e a qualidade do trabalho.
• Supervisão ocasional, mantendo a comunicação com supervisores e coordenadores.
• Desenvolvem suas atividades a céu aberto, enfrentando as adversidades climáticas e ambientais.

No Brasil, foram levantados 287 profissionais que atuam como Trabalhador da exploração de carnaúba, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,518.00 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,412.40, enquanto a mediana também fica em R$ 1,518.00, com o terceiro quartil mantendo o mesmo valor. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 1,653.32, demonstrando uma faixa salarial bastante compacta.

A remuneração dos trabalhadores da exploração de carnaúba, que oscila entre R$ 1,412.40 e R$ 1,653.32, está alinhada com o salário mínimo nacional, situando-se na categoria de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode não estar satisfeita. No entanto, a pequena variação entre o primeiro quartil e o top 5% indica que o espaço para crescimento profissional é limitado, embora sempre haja a possibilidade de melhorias com dedicação e experiência.