Trabalhador da cultura de trigo, aveia, cevada e triticale (CBO 6221-20): Imagine-se como um verdadeiro guerreiro do campo, plantando e colhendo essas gramíneas que dão vida aos nossos pães e cervejas favoritas. Essa é a rotina de quem escolheu essa ocupação. Sem a necessidade de diplomas universitários, basta um ano de experiência para dominar as artimanhas do ofício. Aqui, a formação acontece na prática, com a terra como mestra e os grãos como discípulos. Trabalhar ao ar livre, sob o sol e as nuvens, é a regra do jogo. E, claro, há aquele toque de risco, já que a exposição a materiais tóxicos é parte do pacote. Mas, no fim do dia, ver o fruto do seu suor transformado em alimentos essenciais para a mesa de muitos é uma recompensa única.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 216 profissionais que atuam como Trabalhador da cultura de trigo, aveia, cevada e triticale, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,027.27 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,700.00, enquanto a mediana fica em R$ 2,027.27, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,458.99. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,268.62, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração desses trabalhadores tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários abaixo de R$ 3,000.00 é associada a insatisfação. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% sugere que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de ascensão pode ser encorajadora para quem busca melhorar suas condições financeiras ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para trabalhadores da cultura de trigo, aveia, cevada e triticale no Brasil registrou um saldo de contratações de 2 até julho de 2025, um aumento de 1 em relação ao mesmo período do ano anterior. Embora seja um número relativamente pequeno, este crescimento sinaliza uma tendência positiva no setor agrícola, refletindo possivelmente melhorias nas condições econômicas ou climáticas.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações são, em primeiro lugar, o cultivo de milho, que adicionou 4 novos postos de trabalho. Logo atrás, o cultivo de maçã e de soja compartilham o segundo lugar, com 2 vagas cada. O setor de locação de mão de obra temporária e o cultivo de outros cereais também contribuíram, com 1 vaga cada. Esses dados mostram uma diversificação das oportunidades de emprego na agricultura, além do foco tradicional nos grãos básicos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.