Trabalhador da cultura de sisal (CBO 6222-10): Imagine um dia ao ar livre, cercado por plantações de sisal, uma planta fibrosa que tem sido crucial para a indústria de cordas e tecidos. Esses trabalhadores são os verdadeiros artistas da terra, cuidando dessas plantas desde o plantio até a colheita. Para se tornar um especialista nessa área, é necessário ter um curso profissionalizante de cerca de 200 horas, além de um ou dois anos de experiência prática. A maior parte do tempo é passada ao ar livre, enfrentando as adversidades do clima, mas também desfrutando da beleza da natureza. Eles trabalham em equipe, muitas vezes sem supervisão direta, exceto quando lidam especificamente com a cultura do algodão. Apesar dos desafios, como a exposição a materiais tóxicos em certas ocasiões, a recompensa de ver suas plantações florescerem é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 142 profissionais que atuam como Trabalhador da cultura de sisal, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,582 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,428.22, enquanto a mediana fica em R$ 1,582, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,000. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,659.05, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores da cultura de sisal, que oscila entre R$ 1,428.22 e R$ 2,000, enquadra-se na faixa de salários baixos no Brasil, onde a maioria das pessoas tende a expressar insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de ascensão pode ser encorajadora para quem busca melhorar suas condições financeiras ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para trabalhadores da cultura de sisal no Brasil está mostrando sinais de crescimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações somou 32, um aumento de 17 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de apenas 15. Essa melhoria sugere que o setor está ganhando força e criando mais oportunidades de emprego.
Os setores que mais estão contribuindo para essas contratações são aqueles diretamente ligados à produção e ao cultivo de sisal. O serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita lidera com 17 novas vagas. Logo atrás, a produção de sementes certificadas, exceto de forrageiras para pasto, adicionou 11 postos de trabalho. O comércio atacadista de cereais e leguminosas beneficiados, a educação superior e atividades de apoio à agricultura também estão contribuindo, embora em menor escala.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.