Trabalhador da cultura de milho e sorgo (CBO 6221-15): Imagine-se no campo, sob o sol escaldante, plantando e colhendo grãos que alimentam o mundo. Esses heróis anônimos da agricultura são os responsáveis por preparar o solo, plantar sementes, cuidar das culturas e, finalmente, colher o fruto do seu suor. Sem a necessidade de uma formação acadêmica específica, a experiência é o melhor professor aqui. Após cerca de um ano de prática, você estará pronto para enfrentar as adversidades do campo, desde pragas até mudanças climáticas. Trabalhar ao ar livre, em equipe e com supervisão ocasional, é a rotina desses profissionais que, apesar de todo o esforço físico, têm a recompensa de ver suas plantações florescerem.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 2,849 profissionais que atuam como Trabalhador da cultura de milho e sorgo, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,849.37 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,800, enquanto a mediana fica em R$ 1,849.37, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,100. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,701.33, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores da cultura de milho e sorgo, que oscila entre R$ 1,800 e R$ 2,100, enquadra-se na faixa de salários baixos no Brasil, onde a maioria das pessoas tende a expressar insatisfação. No entanto, a existência de um top 5% que alcança R$ 2,701.33 sinaliza que há espaço para crescimento profissional, embora a margem de progressão seja relativamente limitada. Essa possibilidade de ascensão pode encorajar os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiências que possam abrir caminho para remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para trabalhadores da cultura de milho e sorgo no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de -244, representando uma melhora de 85 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -329. Embora o número continue negativo, esta redução na taxa de desligamentos em comparação com as contratações sugere uma lenta recuperação no setor agrícola.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são o comércio atacadista de sementes, flores, plantas e gramas, com um saldo de 140. Logo atrás, o cultivo de milho adicionou 45 novos postos de trabalho. Outros setores importantes incluem a locação de mão de obra temporária, com 18 vagas, atividades de apoio à agricultura, com 9, e a fabricação de farinha de milho e derivados, com 5. Esses números mostram que o comércio e a produção agrícola continuam a ser pilares importantes para a geração de empregos nesta área.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.