Trabalhador da cultura de guaraná (CBO 6226-25): Imagine acordar todos os dias para cuidar de uma planta que não só é vital para a economia local, mas também é famosa mundialmente por seu poder energizante. Esses heróis do campo são os responsáveis pelo ciclo completo da cultura do guaraná, desde o plantio até a colheita e beneficiamento. Sem a necessidade de um diploma universitário, a formação acontece na prática, com os mais experientes passando seus segredos aos novatos. Em média, um ano de experiência é suficiente para dominar o ofício. O trabalho é feito ao ar livre, sujeito às variações climáticas, e pode ser realizado por conta própria, como parte de uma família ou como trabalhador temporário durante a safra.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 131 profissionais que atuam como Trabalhador da cultura de guaraná, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,718.73 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,482.60, enquanto a mediana fica em R$ 1,718.73, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,171.36. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,561.31, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.
Considerando as faixas salariais no Brasil, a remuneração dos trabalhadores da cultura de guaraná tende a ser vista como baixa, situada abaixo do patamar de R$ 3,000.00, que é quando muitos brasileiros começam a sentir uma melhora na qualidade de vida. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% sugere que há espaço para crescimento profissional, embora este seja limitado comparado a outras ocupações. Essa perspectiva de progresso pode ser um incentivo para aqueles que buscam estabilidade e desenvolvimento na área.
O mercado de trabalho para trabalhadores da cultura de guaraná no Brasil registrou um saldo de contratações de -235 até julho de 2025, representando uma redução de 29 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de -206. Esses números indicam uma tendência de diminuição no número de contratações, refletindo possivelmente desafios econômicos ou sazonalidade na demanda por essa ocupação.
No que diz respeito aos setores que mais estão contratando, a captação, tratamento e distribuição de água lidera com um saldo de 1, mostrando uma ligeira contratação nesse setor. Em contrapartida, a locação de mão de obra temporária e o cultivo de cana-de-açúcar apresentaram saldos negativos de -85 e -151, respectivamente, evidenciando uma maior quantidade de desligamentos do que contratações nesses setores.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.