O que faz um Trabalhador da cultura de arroz?

Trabalhador da cultura de arroz (CBO 6221-05): Imagine um campo verdejante, repleto de plantações de arroz, onde cada grão representa a esperança de uma colheita farta. Esses são os domínios dos trabalhadores da cultura de arroz, profissionais que dedicam suas vidas ao ciclo completo da planta, desde a preparação do solo até a colheita e beneficiamento. Sem a necessidade de uma formação acadêmica específica, a experiência prática é a chave para dominar o ofício. Após cerca de um ano de imersão no campo, os trabalhadores se tornam verdadeiros especialistas, capazes de lidar com as adversidades do tempo e os desafios da agricultura. Eles atuam principalmente como autônomos, em equipes unidas, sob o sol e às vezes expostos a produtos químicos, mas com a satisfação de ver crescer o fruto do seu suor.

  • Preparar o solo para receber as sementes de arroz, garantindo que o terreno esteja apto para o cultivo.
  • Plantar e cuidar das plantas de arroz, incluindo a aplicação de fertilizantes e defensivos agrícolas.
  • Realizar a colheita manual ou mecânica, dependendo das condições e da escala da produção.
  • Beneficiar a colheita, realizando tarefas como secagem, moagem e classificação dos grãos.
  • Manter e reparar máquinas e equipamentos agrícolas, garantindo que estejam em boas condições para uso.
  • Armazenar o arroz de forma adequada, evitando danos e perdas.
  • Trabalhar em equipe, colaborando com outros profissionais para maximizar a produtividade e a qualidade da colheita.

Quanto ganha um Trabalhador da cultura de arroz em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 5,727 profissionais atuam como Trabalhador da cultura de arroz, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,349.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,935.00, a mediana atinge R$ 2,349.00, o terceiro quartil é de R$ 2,950.00, e o top 5% recebe R$ 4,056.00. Esses números dão uma boa ideia da distribuição de rendimentos entre os trabalhadores dessa área.

A remuneração média desses profissionais cai na categoria de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros não está totalmente satisfeita. Contudo, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Os trabalhadores que conseguem chegar ao topo da escala salarial podem experimentar uma melhoria substancial em sua qualidade de vida, sugerindo que a dedicação e a experiência podem levar a recompensas financeiras mais generosas.