Trabalhador da cultura de arroz (CBO 6221-05): Imagine um campo verdejante, repleto de plantações de arroz, onde cada grão representa a esperança de uma colheita farta. Esses são os domínios dos trabalhadores da cultura de arroz, profissionais que dedicam suas vidas ao ciclo completo da planta, desde a preparação do solo até a colheita e beneficiamento. Sem a necessidade de uma formação acadêmica específica, a experiência prática é a chave para dominar o ofício. Após cerca de um ano de imersão no campo, os trabalhadores se tornam verdadeiros especialistas, capazes de lidar com as adversidades do tempo e os desafios da agricultura. Eles atuam principalmente como autônomos, em equipes unidas, sob o sol e às vezes expostos a produtos químicos, mas com a satisfação de ver crescer o fruto do seu suor.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 3,781 profissionais que atuam como Trabalhador da cultura de arroz, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,334.83 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,920.90, enquanto a mediana fica em R$ 2,334.83, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,963.75. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,129.62, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,920.90 e R$ 2,963.75, a maioria desses trabalhadores ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, é possível alcançar níveis de remuneração mais elevados, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
O mercado de trabalho para trabalhadores da cultura de arroz no Brasil registrou um saldo de contratações de -199 até julho de 2025, representando uma redução de 68 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -131. Essa diminuição sugere que o setor enfrenta desafios significativos, possivelmente relacionados a condições climáticas, demanda ou políticas agrícolas.
No entanto, alguns setores específicos continuam a mostrar sinais de atividade. O beneficiamento de arroz lidera com 27 novas contratações, seguido pela fabricação de adubos e fertilizantes, que adicionou 8 vagas. A produção de sementes certificadas e a pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais também contribuíram positivamente, com 3 contratações cada. O cultivo de milho completou o top 5, com o mesmo número de novas vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.