O que faz um Trabalhador da cultura de algodão?

Trabalhador da cultura de algodão (CBO 6222-05): Imagine acordar todos os dias para trabalhar ao ar livre, sob o sol, cuidando de um dos produtos mais versáteis e importantes do mundo: o algodão. Esses profissionais não apenas plantam e colhem, mas também cuidam do solo, fazem reparos em máquinas e classificam fibras. Para se tornar um verdadeiro especialista nessa área, é necessário ter um curso profissionalizante de cerca de 200 horas e, claro, um ou dois anos de experiência para dominar todas as nuances. Trabalham em propriedades agrícolas, muitas vezes em equipe, e podem enfrentar exposição a materiais tóxicos. Apesar dos desafios, a recompensa de ver crescer algo tão importante para a indústria têxtil é inegável.

  • Plantam e colhem culturas de plantas fibrosas, como o algodão, o sisal e o rami.
  • Preparam o solo para receber as plantas, garantindo que tenham as condições ideais para crescer.
  • Realizam reparos e manutenção de máquinas e equipamentos, mantendo tudo em perfeito estado de funcionamento.
  • Classificam as fibras, separando-as de acordo com a qualidade e o destino final.
  • Trabalham a céu aberto, durante o dia, em equipe e sob supervisão ocasional.
  • Estão sujeitos à exposição de materiais tóxicos, portanto, devem seguir rigorosamente as normas de segurança.

Quanto ganha um Trabalhador da cultura de algodão em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 628 profissionais atuam como Trabalhador da cultura de algodão, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,206.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,609.00, a mediana atinge R$ 2,206.00, o terceiro quartil é de R$ 2,691.00, e o top 5% recebe R$ 3,722.00. Esses números revelam a diversidade de ganhos dentro dessa ocupação, desde os valores mais baixos até os mais elevados.

A remuneração média de R$ 2,206.00 coloca esses trabalhadores em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma certa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é significativa, indicando que há espaço para crescimento profissional. Isso sugere que, com dedicação e experiência, é possível avançar na carreira e alcançar remunerações mais atrativas, proporcionando uma melhor situação financeira.