Trabalhador da cultura de algodão (CBO 6222-05): Imagine acordar todos os dias para trabalhar ao ar livre, sob o sol, cuidando de um dos produtos mais versáteis e importantes do mundo: o algodão. Esses profissionais não apenas plantam e colhem, mas também cuidam do solo, fazem reparos em máquinas e classificam fibras. Para se tornar um verdadeiro especialista nessa área, é necessário ter um curso profissionalizante de cerca de 200 horas e, claro, um ou dois anos de experiência para dominar todas as nuances. Trabalham em propriedades agrícolas, muitas vezes em equipe, e podem enfrentar exposição a materiais tóxicos. Apesar dos desafios, a recompensa de ver crescer algo tão importante para a indústria têxtil é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 541 profissionais que atuam como Trabalhador da cultura de algodão, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,000 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,800, enquanto a mediana fica em R$ 2,000, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,422. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,821.16, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores da cultura de algodão, que oscila entre R$ 1,800 e R$ 2,422, é considerada baixa no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000 são frequentemente associados a menor satisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhorias salariais à medida que adquirem mais experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para trabalhadores da cultura de algodão no Brasil mostrou um ligeiro aumento até julho de 2025, com um saldo de contratações de 303. Isso representa um crescimento de 14 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 289. Embora a variação seja modesta, ela sinaliza uma tendência positiva no setor agrícola.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações foram o cultivo de soja, com 169 novas vagas, seguido pelo cultivo de algodão herbáceo, que adicionou 63 postos de trabalho. A preparação e fiação de fibras de algodão também teve um papel relevante, com 36 novas oportunidades. As atividades de pós-colheita e o comércio atacadista de máquinas e equipamentos para uso industrial completaram o top 5, com 19 e 4 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.