Trabalhador da avicultura de postura (CBO 6233-10): Imagine um dia cheio de cacarejos e penas voando pelo ar. Esses são os sons de fundo para quem trabalha na criação de galinhas poedeiras. Esses profissionais cuidam de cada detalhe, desde a limpeza das gaiolas até a seleção dos ovos mais saudáveis. A formação não é algo que exija diplomas universitários, mas sim um ensino fundamental e um período de prática no local de trabalho, que pode durar de um a dois anos. Isso mesmo, é nesse tempo que você vira um especialista em cacarejos! As condições de trabalho incluem granjas, onde a equipe trabalha sob supervisão, e pode enfrentar longos períodos em posições desconfortáveis, além de lidar com produtos químicos usados na higiene.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 35,709 profissionais que atuam como Trabalhador da avicultura de postura, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,783 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,530, enquanto a mediana fica em R$ 1,783, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,062.35. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,843.21, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração dos trabalhadores da avicultura de postura tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais elevadas, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais da área.
O mercado de trabalho para trabalhadores da avicultura de postura no Brasil tem mostrado sinais de crescimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações somou 1.930, representando um aumento de 354 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 1.576. Esses números indicam uma tendência positiva no setor, refletindo possivelmente um aumento na demanda por ovos e pintos.
Na análise dos setores que mais contribuíram para essas contratações, a produção de ovos destaca-se como o principal empregador, com 984 novos postos de trabalho. Logo atrás, a produção de pintos de um dia adicionou 241 vagas. Outros setores relevantes incluem a criação de outros galináceos, com 105 novas posições, e a criação de bovinos para corte, com 96 vagas. A criação de frangos para corte também contribuiu, com 75 novas oportunidades de emprego.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.