Torrista (petróleo) (CBO 7113-30): Imagine-se em alto mar, ou talvez em um vasto campo de petróleo no deserto, onde a busca pelo "ouro negro" é uma aventura diária. Os torrístas são os heróis anônimos que fazem isso acontecer, realizando pesquisas sísmicas, perfurando poços e avaliando áreas para extrair minerais líquidos e gasosos. Para entrar nesse mundo, você precisa ter concluído o ensino médio e completado um curso técnico profissionalizante. Ainda assim, a prática é rei aqui: entre um e dois anos de experiência são suficientes para dominar o ofício. Mas prepare-se para trabalhar em ambientes que variam desde o céu aberto até espaços confinados, enfrentando altas temperaturas, materiais tóxicos e até mesmo grandes alturas. É um trabalho que exige muita dedicação e cuidado, mas que também oferece a oportunidade de fazer parte de uma equipe que transforma o inexplorado em riquezas.

• Realizam pesquisas sísmicas para identificar áreas promissoras para a perfuração de poços.
• Perfuram poços tanto em terra quanto no mar, utilizando equipamentos especializados.
• Avaliam áreas perfuradas para determinar a viabilidade de extração de minerais líquidos e gasosos.
• Extraem minerais líquidos e gasosos de acordo com as normas e procedimentos técnicos.
• Realizam o processamento primário de separação de óleo, água e gás, garantindo a pureza dos produtos extraídos.
• Emitem e utilizam informações orais e escritas, mantendo registros precisos e comunicando-se efetivamente com a equipe.
• Seguem normas de segurança, saúde e meio ambiente, garantindo que todas as atividades sejam realizadas de maneira segura e sustentável.
• Podem ministrar treinamentos no local de trabalho, compartilhando conhecimento e habilidades com novos membros da equipe.

No Brasil, foram levantados 835 profissionais que atuam como Torrista (petróleo), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,518.24 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,227.47, enquanto a mediana fica em R$ 4,518.24, com o terceiro quartil chegando a R$ 8,639.55. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 12,776.40, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração de um torrista de petróleo no Brasil é bastante competitiva, especialmente quando comparada ao salário mínimo nacional. A maioria dos profissionais nesta área ganha um salário que proporciona uma boa qualidade de vida, com oportunidades claras de crescimento profissional. A considerável diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para progressão salarial, incentivando os profissionais a buscar desenvolvimento contínuo e aprimoramento de habilidades.