Torneiro na usinagem convencional de madeira (CBO 7733-55): Imagine um mundo onde cada peça de madeira tem sua própria história, e você é o responsável por dar forma a ela. Os torneiros na usinagem convencional de madeira são os artistas invisíveis por trás de cada móvel ou objeto de madeira que vemos ao redor. Com apenas o ensino fundamental completo e um treinamento profissional no local de trabalho, esses profissionais dominam a arte de preparar, regular e operar máquinas de usinagem de madeira. Em média, três a quatro anos de experiência são suficientes para se tornar um mestre nessa área. Trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos diurnos ou noturnos, enfrentando ruídos intensos e riscos de acidentes operacionais. Mas, apesar dos desafios, a satisfação de ver suas criações tomar forma é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1.053 profissionais que atuam como Torneiro na usinagem convencional de madeira, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,993.06 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,118,00, enquanto a mediana fica em R$ 2,993.06, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,117.53. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,027.72, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos torneiros na usinagem convencional de madeira tende a ser vista como modesta pela maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 5,000.00. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Assim, com dedicação e habilidades aprimoradas, os torneiros podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações mais confortáveis.
O mercado de trabalho para torneiros na usinagem convencional de madeira no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de -1, representando uma melhora de 15 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -16. Embora o número ainda seja negativo, sinalizando mais desligamentos que contratações, a redução da diferença é um sinal positivo de estabilização no setor.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são o comércio varejista de madeira e artefatos, com um saldo de 5, seguido pela fabricação de outros produtos de metal, serviços de usinagem e torneiria, e a fabricação de peças para veículos, todos com um saldo de 4. A locação de mão de obra temporária também figura entre os principais, com o mesmo saldo de 4, mostrando que há demanda tanto para trabalhadores permanentes quanto temporários.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.