Tipógrafo (CBO 7686-05): Imagine um mundo antes da era digital, onde cada letra e símbolo tinha que ser posicionado à mão para criar uma página impecável. Essa é a magia que os tipógrafos trazem à vida. Com apenas o ensino fundamental, esses artistas da palavra são capazes de transformar simples letras em obras de arte impressas. No entanto, a prática é a chave para dominar essa arte, levando cerca de cinco anos para se tornar um mestre nessa ocupação. Os tipógrafos trabalham em gráficas, jornais, empresas de publicidade e até mesmo confeccionando carimbos. Apesar de enfrentarem exposição a produtos químicos, como tintas e chumbo, eles se orgulham de criar peças gráficas, artísticas e publicitárias que tocam a vida cotidiana de muitos.

• Confeccionam matrizes (chapas) para impressão, garantindo que cada letra esteja perfeitamente alinhada.
• Compõem textos para impressão, seja manualmente ou através de máquinas tipográficas, linotipos, recorte e pintura a pincel.
• Imprimem trabalhos gráficos, artísticos e publicitários, incluindo notas fiscais, outdoors, cartazes e letreiros.
• Confeccionam carimbos, preenchendo ordens de serviço e comunicação interna com precisão.
• Preenchem ordens de serviço e comunicação interna, mantendo registros claros e organizados.
• Trabalham em ambientes fechados, muitas vezes expostos a produtos químicos, como tintas e chumbo.
• Colaboram com equipes multidisciplinares, desde designers gráficos até gerentes de produção, para garantir a qualidade final dos projetos.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 211 profissionais atuam como Tipógrafo, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,129.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,625.00, a mediana atinge R$ 2,129.00, o terceiro quartil é de R$ 3,000.00, e o top 5% recebe R$ 6,577.00. Esses números revelam a diversidade de ganhos dentro da profissão, desde os iniciantes até os mais experientes.

A remuneração média de R$ 2,129.00 coloca os Tipógrafos em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica um bom potencial de crescimento profissional. Isso significa que, com dedicação e experiência, é possível avançar significativamente na carreira, alcançando remunerações bastante atrativas.