Teleatendente de emergência (CBO 4223-30): Imagine estar no outro lado da linha quando alguém precisa de ajuda imediatamente. Essa é a vida de um teleatendente de emergência, profissionais que atendem usuários, oferecem serviços e produtos, prestam serviços técnicos especializados, realizam pesquisas, fazem serviços de cobrança e cadastramento de clientes, sempre via teleatendimento. Para entrar nesse mundo, você precisa de um ensino médio completo até o ensino superior incompleto, além de cursos básicos de qualificação de até 200 horas/aula. A qualidade da sua voz e audição são fundamentais para o trabalho. Esses profissionais atuam em empresas que prestam serviços de teleatendimento a terceiros, como birôs de teleatendimento, call centers, customer centers, contact centers, ou até mesmo em serviços de teleatendimento de uma única empresa. A jornada de trabalho é de seis horas, podendo ser diurna, noturna, em rodízio de turno ou horários irregulares. Eles trabalham sob supervisão permanente, em ambiente fechado, e podem enfrentar situações de alta pressão quando as filas de espera aumentam.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,243 profissionais que atuam como Teleatendente de emergência, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,106.68 e uma carga horária de 36 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,825.96, enquanto a mediana fica em R$ 2,106.68, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,119.95. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,656.57, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração de um Teleatendente de emergência, que oscila entre R$ 1,825.96 e R$ 2,119.95, é considerada baixa no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associados a menor satisfação. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa discrepância sugere que, com o tempo e experiência, há espaço para aumentos salariais, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais.
O mercado de trabalho para teleatendentes de emergência no Brasil mostrou uma reviravolta impressionante até julho de 2025. O saldo de contratações subiu de -57 para 132, representando um crescimento de 189 em relação ao mesmo período do ano passado. Essa transformação reflete uma demanda crescente por esses profissionais, que são fundamentais em situações de crise e emergência.
Os setores que mais contribuíram para essa expansão de empregos foram, principalmente, as atividades de teleatendimento, que adicionaram 104 novas vagas. Em segundo lugar, as atividades de limpeza não especificadas anteriormente, com 21 contratações. As UTIs móveis também se destacaram, com seis novas posições, seguidas por serviços de pronto-socorro e unidades hospitalares, com cinco vagas. Por fim, os serviços de reboque de veículos completaram o top cinco, com quatro novas oportunidades de trabalho.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.