Tecnólogo em segurança do trabalho (CBO 2149-35): Imagine um super-herói disfarçado de profissional técnico, cuja missão é proteger os trabalhadores de acidentes e doenças ocupacionais. Esses heróis modernos são formados em cursos de Tecnologia em Segurança do Trabalho ou Engenharia, com registro no Crea, e muitas vezes têm pós-graduação para dar ainda mais poderes à sua missão. Após cerca de quatro anos de experiência, eles dominam o universo das normas de segurança, saúde e meio ambiente. Trabalham principalmente em indústrias, como metalurgia, fabricação de máquinas e alimentos, enfrentando condições variadas, desde escritórios até áreas de alta temperatura e ruído. Apesar dos desafios, eles garantem que o ambiente de trabalho seja seguro e saudável para todos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1.496 profissionais que atuam como Tecnólogo em segurança do trabalho, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,421.10 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,480.36, enquanto a mediana fica em R$ 3,421.10, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,657.50. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 11,342.30, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos Tecnólogos em segurança do trabalho, que oscila entre R$ 2,480.36 e R$ 4,657.50, pode ser considerada razoável no contexto brasileiro, oferecendo uma qualidade de vida melhor do que a maioria dos salários abaixo de R$ 3,000.00. Ainda assim, a margem de crescimento é bastante notável, especialmente quando comparada ao top 5%, o que indica que há espaço para progressão salarial com experiência e dedicação. Essa oportunidade de crescimento pode ser um incentivo para quem busca estabilidade financeira no longo prazo.
O mercado de trabalho para tecnólogos em segurança do trabalho no Brasil mostrou um aumento modesto até julho de 2025. O saldo de contratações subiu de 70 para 80, representando um crescimento de 10 em relação ao mesmo período do ano passado. Embora o número não seja espetacular, ele sinaliza uma tendência positiva no setor, refletindo possivelmente em melhorias nas práticas de segurança em diversas empresas.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações são diversificados, mas destacam-se aqueles focados na formação e na aplicação prática. Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial, assim como serviços de perícia técnica relacionados à segurança do trabalho, lideraram com 11 contratações cada. Em seguida, atividades médicas ambulatoriais com exames complementares somaram 8 novas vagas, enquanto intermediação de serviços e negócios e construção de rodovias e ferrovias completaram o top 5, com 6 e 5 contratações, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.