Tecnólogo em produção industrial (CBO 2149-30): Imagine uma fábrica pulsando com vida, onde cada peça encaixa-se perfeitamente para criar algo maior. Essa é a magia que os tecnólogos em produção industrial trazem à mesa. Esses profissionais são a chave para otimizar processos, garantir a segurança no trabalho e minimizar desperdícios. Para entrar nesse mundo, é necessário ter um curso de tecnologia em produção industrial ou segurança do trabalho, além de estar registrado no Crea. A experiência é crucial, com pelo menos um a dois anos de prática para se sentir confortável no papel. Eles trabalham em equipes, muitas vezes em ambientes industriais, como metalúrgicas ou fabricantes de veículos, onde podem enfrentar condições especiais de trabalho, como ruídos intensos e altas temperaturas. Mas, no final do dia, é a satisfação de ver um produto finalizado que torna tudo isso valer a pena.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,405 profissionais que atuam como Tecnólogo em produção industrial, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,261.96 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,789.50, enquanto a mediana fica em R$ 4,261.96, com o terceiro quartil chegando a R$ 8,078.81. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 17,041.80, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos tecnólogos em produção industrial varia bastante, indo desde salários que podem ser considerados baixos até remunerações altas e muito desejadas. No entanto, a maioria dos profissionais nesta área ganha um salário que proporciona uma qualidade de vida confortável. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, incentivando os profissionais a buscar qualificações e experiências que possam aumentar seu valor no mercado de trabalho.
O mercado de trabalho para tecnólogos em produção industrial no Brasil está mostrando sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações somou 78, representando um aumento significativo de 98 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -20. Esses números indicam uma reversão na tendência de descontratação e sinalizam um otimismo crescente no setor industrial.
Os setores que mais têm contribuído para essa recuperação são, em primeiro lugar, a fabricação de equipamentos transmissores de comunicação, peças e acessórios, com 34 novas contratações. Logo atrás, a fabricação de açúcar em bruto adicionou 30 vagas. Outros setores importantes incluem a produção de ferro-gusa, com 10 novas posições, serviços de engenharia, que trouxeram 5 novas oportunidades, e a fabricação de sucos de frutas, hortaliças e legumes, que adicionou 4 vagas. Esses setores estão impulsionando o crescimento do emprego para tecnólogos em produção industrial.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.