Tecnólogo em mecatrônica (CBO 2021-15): Imagine um mundo onde máquinas e sistemas operam de maneira autônoma e eficiente, graças à magia da tecnologia. Essa é a realidade criada pelos tecnólogos em mecatrônica, profissionais que projetam, implementam e testam sistemas automatizados. Para entrar nesse universo, é necessário ter uma formação superior em Engenharia mecatrônica ou áreas afins, além de registro no Crea. A experiência prática é fundamental, com um a dois anos de vivência no campo. Os tecnólogos atuam em diversos setores, desde a indústria automotiva até a extração de minerais, geralmente em grandes empresas. Suas atividades são realizadas em equipes multidisciplinares, em ambientes fechados, e podem exigir horários irregulares e exposição a condições adversas.

• Projetam e implementam sistemas automatizados, combinando conhecimentos de mecânica, eletrônica, robótica e informática.
• Testam e aperfeiçoam sistemas, garantindo que funcionem de maneira eficiente e segura.
• Realizam manutenção regular e corretiva, mantendo os sistemas em pleno funcionamento.
• Elaboram documentação técnica, registrando especificações, procedimentos e resultados de testes.
• Assessoram a comercialização de sistemas automatizados, auxiliando no entendimento dos produtos por parte dos clientes.
• Coordenam equipes de trabalho, liderando projetos e garantindo a execução eficaz das tarefas.
• Ministram treinamentos na área de mecatrônica, transmitindo conhecimentos e habilidades para outros profissionais.

No Brasil, foram levantados 189 profissionais que atuam como Tecnólogo em mecatrônica, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,000 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,141.47, enquanto a mediana fica em R$ 5,000, com o terceiro quartil chegando a R$ 7,397.55. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 11,714, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração de um Tecnólogo em mecatrônica, que oscila entre R$ 3,141.47 e R$ 7,397.55, pode ser considerada confortável para a maioria dos brasileiros, especialmente quando comparada aos salários mais baixos do mercado. Ainda assim, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro, incentivando os profissionais a buscar qualificações e experiências que possam aumentar seu valor no mercado de trabalho.