Tecnólogo em gestão hospitalar (CBO 1312-15): Imagine alguém que não só entende de medicina, mas também tem a habilidade de administrar um hospital como se fosse um grande navio. Esses profissionais são verdadeiros capitães, planejando, coordenando e avaliando todas as ações de saúde dentro de uma unidade. Para chegar lá, eles precisam de um diploma de ensino superior, além de cursos de especialização que variam de 200 a 400 horas. E, claro, a prática é fundamental, com um a dois anos de experiência para dominar o ofício. Os dias desses tecnólogos são intensos, trabalhando tanto de dia quanto à noite, em ambientes fechados e, às vezes, sob pressão constante. Mas, ao final do dia, é gratificante saber que contribuíram para manter um hospital funcionando como um relógio suíço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,380 profissionais que atuam como Tecnólogo em gestão hospitalar, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 9,126.95 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 7,849.38, enquanto a mediana fica em R$ 9,126.95, com o terceiro quartil chegando a R$ 10,531.90. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 16,044.10, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um Tecnólogo em gestão hospitalar é considerada confortável, situando-se acima de R$ 5,000.00, o que geralmente proporciona uma melhor qualidade de vida no contexto brasileiro. Ainda que a maioria dos profissionais esteja dentro de uma faixa salarial que varia entre R$ 7,849.38 e R$ 10,531.90, a possibilidade de crescimento é evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa variação sugere que há espaço para ascensão profissional, incentivando os profissionais a buscar qualificações e experiências adicionais para aumentar seu rendimento.
O mercado de trabalho para tecnólogos em gestão hospitalar no Brasil mantém um saldo estável de contratações até julho de 2025, com 13 novas vagas, igual ao mesmo período do ano passado. Isso sugere que, embora haja estabilidade, não há crescimento significativo na demanda por esses profissionais, refletindo possivelmente a estagnação ou ajuste dos recursos humanos nos setores de saúde.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são aqueles diretamente ligados à prestação de serviços médicos e hospitalares. Atividades de atendimento hospitalar e consultas médicas ambulatoriais lideram com quatro novas vagas cada. Em seguida, atividades de pronto-socorro e unidades de urgências, juntamente com preparação de documentos e serviços administrativos, somam três vagas cada. O treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial completa o top cinco, com duas novas vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.