Tecnólogo em automação industrial (CBO 2021-20): Imagine um mundo onde máquinas pensam e agem sozinhas, onde a indústria é dirigida por sistemas inteligentes capazes de tomar decisões complexas. Essa é a realidade que os tecnólogos em automação industrial ajudam a construir. Formados em engenharia mecatrônica, esses profissionais são a ponte entre a física e a eletrônica, combinando conhecimentos de mecânica, eletrônica, robótica, informática e sistemas de automação. Para entrar nesse universo, é necessário ter pelo menos um a dois anos de experiência após a graduação. Eles trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em equipes multidisciplinares, e podem enfrentar condições desafiadoras, como exposição a materiais tóxicos ou altas temperaturas. Mas a recompensa é enorme: ver sistemas automatizados funcionando com perfeição, tornando a indústria mais eficiente e segura.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,509 profissionais que atuam como Tecnólogo em automação industrial, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,677.23 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,000.00, enquanto a mediana fica em R$ 4,677.23, com o terceiro quartil chegando a R$ 7,397.72. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 13,593.60, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos tecnólogos em automação industrial varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável no contexto brasileiro, já que remunerações acima de R$ 5,000.00 são vistas como proporcionadoras de uma melhor qualidade de vida. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem considerável para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e desenvolvimento de habilidades, há espaço para aumentos significativos na remuneração ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para tecnólogos em automação industrial no Brasil tem mostrado uma transformação notável. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 27, representando um salto de 43 pontos em relação ao saldo negativo de -16 registrado no mesmo período do ano anterior. Essa evolução reflete uma reversão significativa na dinâmica de emprego deste segmento técnico.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, em primeiro lugar, os serviços de engenharia, que somaram 43 novas vagas. Logo atrás, a fabricação de máquinas e equipamentos para uso industrial específico contribuiu com 12 postos de trabalho. As atividades de coordenação e controle da operação da geração e transmissão de energia elétrica também se destacaram, com 10 novas vagas. Construção de edifícios e comércio varejista de material elétrico completam o top 5, cada um com 6 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.