Tecnólogo em alimentos (CBO 2222-15): Imagine a magia por trás dos seus lanches favoritos, das suas bebidas refrescantes e até mesmo dos suplementos que você toma para ficar mais saudável. Por trás de todos esses produtos está o trabalho de um tecnólogo em alimentos. Esses profissionais são responsáveis por desenvolver produtos e processos na área de produção de alimentos, garantindo que tudo seja feito com a máxima qualidade. Para entrar nesse mundo, é necessário ter formação em Engenharia de Alimentos ou em cursos superiores de tecnologia relacionados, além de estar registrado no Crea. A experiência de 1 a 2 anos é fundamental para dominar o ofício. Os tecnólogos em alimentos atuam em indústrias de alimentos e bebidas, trabalhando em equipes multidisciplinares e podendo supervisionar ou ser supervisionados.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 529 profissionais que atuam como Tecnólogo em alimentos, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,877.42 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,786.86, enquanto a mediana fica em R$ 4,877.42, com o terceiro quartil chegando a R$ 10,679.20. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 18,619.10, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos tecnólogos em alimentos varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável no contexto brasileiro, já que remunerações acima de R$ 5,000.00 são vistas como proporcionando uma melhor qualidade de vida. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, os profissionais podem alavancar suas carreiras para níveis de remuneração mais elevados.
O mercado de trabalho para tecnólogos em alimentos no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de 6, representando uma redução de 13 em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 19. Essa diminuição sugere que o ritmo de crescimento no setor de alimentos tem se modificado, embora ainda haja um saldo positivo, indicando que as contratações continuam, mas em menor escala.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são variados. O comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, lidera com 9 novas vagas. Logo atrás, a fabricação de aditivos de uso industrial e testes e análises técnicas somam 5 e 4 vagas, respectivamente. A fabricação de conservas de frutas e restaurantes e similares compartilham o último lugar no ranking, com 3 vagas cada. Esses números mostram que o setor de alimentos está diversificado em suas necessidades de mão de obra.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.