Tecnólogo em agronegócio (CBO 2221-25): Imagine um profissional que vive entre o campo e a ciência, capaz de unir a tradição da agricultura com as inovações tecnológicas. Esses especialistas planejam, coordenam e executam atividades relacionadas à agricultura, pecuária, silvicultura e pesca, além de fiscalizar essas atividades e promover a extensão rural. Para se tornar um tecnólogo em agronegócio, é necessário ter um curso superior completo na área, e muitos ainda optam por cursos de mestrado, doutorado ou especialização. As condições de trabalho variam bastante, desde empresas privadas até órgãos públicos, e podem incluir longas horas ao ar livre, enfrentando condições climáticas adversas e até mesmo exposição a materiais tóxicos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 175 profissionais que atuam como Tecnólogo em agronegócio, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,754.72 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,919.83, enquanto a mediana fica em R$ 5,754.72, com o terceiro quartil chegando a R$ 7,509. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 16,000, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração de um Tecnólogo em agronegócio, que oscila entre R$ 3,919.83 e R$ 7,509, pode ser vista como confortável para a maioria dos brasileiros, já que supera a faixa de insatisfação e proporciona uma melhor qualidade de vida. Ainda mais animador é o potencial de crescimento, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é substancial, sugerindo que há espaço para ascensão e melhores oportunidades financeiras à medida que os profissionais ganham experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para tecnólogos em agronegócio está mostrando sinais de aquecimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações no Brasil chegou a 41, um aumento de 22 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 19. Esses números indicam um crescimento significativo na demanda por profissionais nesta área, refletindo possivelmente um boom econômico ou avanços tecnológicos no setor agrícola.
Os setores que mais estão contribuindo para essas contratações são, em primeiro lugar, a fabricação de adubos e fertilizantes organo-minerais, que adicionou 16 novos postos de trabalho. Logo atrás, com 9 vagas, estão as atividades de apoio à agricultura. A fabricação de biocombustíveis, exceto álcool, e serviços de agronomia e consultoria agrícola e pecuária compartilham o terceiro lugar, com 3 e 2 vagas, respectivamente. Esses dados sugerem que a inovação e o suporte técnico são áreas cruciais para o crescimento do agronegócio.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.