Técnico químico de petróleo (CBO 3011-15): Imagine um mundo onde o petróleo não é apenas um recurso natural, mas também uma fonte de inovação e descobertas científicas. Essa é a realidade para os técnicos químicos de petróleo, profissionais que mergulham nas profundezas da química para garantir a qualidade e a segurança dos produtos derivados do petróleo. Com formação técnica no ensino médio e cerca de três a quatro anos de experiência, esses especialistas são capazes de realizar uma série de testes e análises que vão desde ensaios físicos até biológicos. Além disso, eles trabalham em ambientes variados, desde laboratórios internos até plataformas offshore, enfrentando desafios como exposição a materiais tóxicos e altas temperaturas. Mas, apesar das adversidades, o trabalho deles é crucial para o desenvolvimento de novos produtos e métodos analíticos, tornando-os verdadeiros heróis invisíveis da indústria petrolífera.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,425 profissionais que atuam como Técnico químico de petróleo, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 7,835.40 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,592.35, enquanto a mediana fica em R$ 7,835.40, com o terceiro quartil chegando a R$ 13,701.20. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 26,066.20, demonstrando uma ampla faixa de ganhos dentro da ocupação.
A remuneração de um técnico químico de petróleo é bastante satisfatória para a maioria dos brasileiros, especialmente quando comparada ao salário mínimo. No entanto, a grande variação entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, os técnicos podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas, proporcionando uma vida financeiramente mais confortável.
O mercado de trabalho para técnicos químicos de petróleo no Brasil está mostrando sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações subiu para 85, um aumento de 25 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 60. Essa melhoria sugere que o setor está ganhando fôlego, trazendo mais oportunidades para profissionais qualificados.
Na esteira dessa recuperação, o setor de fabricação de produtos do refino de petróleo se destaca como o maior empregador, com 59 novas contratações. Logo atrás, a extração de petróleo e gás natural contribuiu com 12 novos postos de trabalho. Outros setores importantes, como pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais, testes e análises técnicas, e carga e descarga, também adicionaram vagas, embora em números menores.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.