Técnico florestal (CBO 3212-10): Imagine um profissional que vive entre árvores, cuidando delas desde a fase de sementes até a colheita, garantindo que florestas comerciais e nativas sejam gerenciadas de forma sustentável. Para se tornar um técnico florestal, você precisa concluir um curso técnico ou pós-técnico na área, e depois de um ou dois anos de experiência prática, estará pronto para enfrentar os desafios do campo. Esses profissionais trabalham tanto ao ar livre quanto em escritórios, em empresas de madeira, indústrias de papel e celulose, e até mesmo em reservas ecológicas. Com a ajuda de tecnologias como GPS, o trabalho deles ficou mais fácil e preciso, permitindo que monitorem e fiscalizem a flora e fauna com maior eficácia.

• Supervisionam a execução de atividades florestais, desde a construção de viveiros até a colheita de madeira.
• Inventariam florestas e planejam atividades florestais, garantindo a sustentabilidade dos recursos naturais.
• Elaboram documentos técnicos para registrar e comunicar as atividades e resultados de suas ações.
• Administram unidades de conservação e de produção, equilibrando a preservação ambiental com a exploração econômica.
• Fiscalizam e monitoram fauna e flora, utilizando tecnologias avançadas para otimizar essas tarefas.
• Ministram treinamentos para equipes e comunidades locais sobre práticas sustentáveis e conservação.
• Participam de pesquisas relacionadas à gestão florestal e conservação ambiental.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 9,148 profissionais atuam como Técnico florestal, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,358.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,014.00, a mediana atinge R$ 3,358.00, o terceiro quartil é de R$ 5,587.00, e o top 5% recebe R$ 9,640.00. Esses números dão uma boa ideia da variedade de ganhos dentro da profissão de técnico florestal no país.

A remuneração média de R$ 3,358.00 coloca os técnicos florestais em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um bom potencial de crescimento profissional, com oportunidades claras para aumentar substancialmente a renda ao longo da carreira. Isso sugere que, com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações bastante atrativas nesta área.