Técnico em tratamento de efluentes (CBO 3115-20): Imagine ser o herói silencioso que garante que nossas águas não virem um desastre ambiental. Essa é a missão dos técnicos em tratamento de efluentes. Com um diploma técnico de nível médio e de um a dois anos de experiência, esses profissionais são os guardiões da qualidade hídrica. Eles operam máquinas e equipamentos, realizam análises laboratoriais e monitoram a segurança no trabalho. O dia a dia varia entre laboratórios climatizados e ambientes ao ar livre, podendo incluir situações desafiadoras como exposição a materiais tóxicos ou condições climáticas extremas. Apesar das adversidades, esses técnicos desempenham um papel crucial na preservação do meio ambiente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 971 profissionais que atuam como Técnico em tratamento de efluentes, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,865.87 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,696, enquanto a mediana fica em R$ 3,865.87, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,394.52. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 13,007.20, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um Técnico em tratamento de efluentes, que oscila entre R$ 2,696 e R$ 6,394.52, pode ser considerada variável no contexto brasileiro, com a maioria dos profissionais recebendo um salário que oferece uma qualidade de vida razoável. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que há espaço para progressão salarial, incentivando os técnicos a buscar qualificações adicionais e experiências que possam elevar seu rendimento.
O mercado de trabalho para técnicos em tratamento de efluentes no Brasil mostrou uma melhora significativa até julho de 2025. O saldo de contratações subiu de -23 para -6, representando um crescimento de 17 pontos em relação ao mesmo período do ano passado. Embora ainda haja mais desligamentos do que contratações, a tendência é positiva, sinalizando uma recuperação gradual na demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são variados. A fabricação de automóveis, camionetas e utilitários lidera com 8 novas vagas. Em segundo lugar, testes e análises técnicas trouxeram 5 oportunidades. A fabricação de produtos diversos e a gestão de redes de esgoto seguem com 4 vagas cada. Por fim, as usinas de compostagem adicionaram 3 novas posições. Esses números refletem uma diversificação na demanda por técnicos em efluentes, abrangendo desde a indústria automotiva até a gestão de resíduos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.