O que faz um Técnico em sonorização?

Técnico em sonorização (CBO 3741-25): Imagine a tensão de um show ao vivo, a emoção de um filme ou a atmosfera de uma festa. Por trás de todas essas experiências sensoriais está o trabalho do técnico em sonorização. Esses profissionais são os magos do som, responsáveis por configurar, operar e monitorar sistemas de sonorização e gravação. Para entrar nesse mundo, é necessário ter formação pós-secundária e cursos de especialização, especialmente para projetistas de sistema de áudio e desenhistas de som. Já os técnicos de instalação e microfonistas podem ter requisitos de escolaridade menores. O trabalho é variado e pode incluir shows, festas, palestras, eventos, filmagens e estúdios. Eles trabalham em horários irregulares, muitas vezes a céu aberto ou em veículos, e podem enfrentar posições desconfortáveis e ruídos intensos. Mas a recompensa de criar experiências sonoras memoráveis faz tudo valer a pena.

  • Configura, opera e monitora sistemas de sonorização e gravação.
  • Edita, mistura, pré-masteriza e restaura registros sonoros.
  • Cria projetos de sistemas de sonorização e gravação.
  • Prepara, instala e desinstala equipamentos de áudio e acessórios.
  • Trabalha em equipe, sob supervisão ocasional.
  • Atua em ambientes variados, incluindo estúdios, locais ao ar livre e veículos.
  • Mantém horários irregulares, adaptando-se a diferentes cenários e demandas.

Quanto ganha um Técnico em sonorização em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 2.078 profissionais atuam como Técnico em sonorização, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,193.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,575.00, a mediana atinge R$ 2,193.00, o terceiro quartil é de R$ 3,243.00, e o top 5% recebe R$ 6,261.00. Esses números dão uma boa ideia da variedade de ganhos dentro dessa ocupação.

A remuneração média de R$ 2,193.00 coloca os técnicos em sonorização em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um bom potencial de crescimento profissional, permitindo que os profissionais avancem significativamente em seus rendimentos ao longo do tempo. Isso sugere que, com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações bastante atrativas nesta área.