Técnico em segurança do trabalho (CBO 3516-05): Imagine um super-herói disfarçado de profissional de escritório, que passa o dia salvando vidas e evitando acidentes no ambiente de trabalho. Esses heróis modernos são os técnicos em segurança do trabalho, que garantem que você não tenha que lidar com ameaças invisíveis, como radiação ou toxinas, enquanto está no escritório ou na fábrica. Para se tornar um desses heróis, você precisa ter um diploma do ensino médio e completar um curso técnico em segurança do trabalho. Eles trabalham em ambientes fechados, muitas vezes enfrentando situações de estresse, mas sabendo que estão fazendo a diferença na vida de muitos trabalhadores.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 126,143 profissionais que atuam como Técnico em segurança do trabalho, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,816.17 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,914.65, enquanto a mediana fica em R$ 3,816.17, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,944.11. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,400.74, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um Técnico em segurança do trabalho, que oscila entre R$ 2,914.65 e R$ 4,944.11, é considerada modesta no contexto brasileiro, mas já oferece uma qualidade de vida melhor do que salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa variação sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, há espaço para aumentos significativos no salário ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para técnicos em segurança do trabalho no Brasil apresenta um saldo de contratações de 3.094 até julho de 2025, representando uma redução de 934 em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa diminuição sugere que, embora haja demanda por esses profissionais, o ritmo de contratações tem se tornado mais lento comparado ao ano passado.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a construção de edifícios, com 307 novos postos de trabalho, seguido pelos serviços de engenharia, que adicionaram 304 vagas. A construção de rodovias e ferrovias vem em terceiro lugar, com 185 oportunidades, enquanto a administração de obras e a construção de redes de abastecimento de água completam o top cinco, com 130 e 111 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.