Técnico em saúde bucal da estratégia de saúde da família (CBO 3224-25): Imagine um profissional que não só cuida dos dentes de seus pacientes, mas também é um verdadeiro guerreiro na batalha contra as doenças bucais. Esses heróis da saúde bucal são formados em nível médio, com cursos específicos como técnico em laboratório de prótese dentária ou técnico em saúde bucal, e devem estar registrados no Conselho Regional de Odontologia (Cro). Suas jornadas são cheias de desafios, desde a confecção de próteses até a prevenção de doenças bucais, tudo isso sob a supervisão de um cirurgião dentista. Eles trabalham em ambientes variados, desde laboratórios privados até clínicas públicas, enfrentando horários irregulares e muitas vezes situações estressantes, mas sempre com o objetivo de melhorar a saúde bucal da população.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 673 profissionais que atuam como Técnico em saúde bucal da estratégia de saúde da família, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,130.42 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,722.15, enquanto a mediana fica em R$ 2,130.42, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,834.54. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,535.77, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,722.15 e R$ 2,834.54, a maioria desses técnicos ganha um salário que pode ser visto como modesto no contexto brasileiro. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando olhamos para o topo da escala salarial. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para progressão e melhores oportunidades financeiras à medida que os profissionais ganham experiência e habilidades adicionais.
O mercado de trabalho para técnicos em saúde bucal da estratégia de saúde da família no Brasil está mostrando sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações somou 5, representando um aumento de 15 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era negativo (-10). Essa reversão sinaliza uma melhoria na demanda por esses profissionais, refletindo possivelmente em mudanças nas políticas de saúde pública.
Os setores que mais têm contribuído para essa recuperação são, em primeiro lugar, as atividades de associações de defesa de direitos sociais, que adicionaram 8 novos postos de trabalho. Logo atrás, com 6 vagas, estão as atividades de apoio à gestão de saúde. As representações comerciais e agentes do comércio de instrumentos e materiais odonto-médico-hospitalares, juntamente com as atividades de atenção ambulatorial não especificadas, contribuíram com 1 vaga cada, assim como a educação superior.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.