O que faz um Técnico em polissonografia?

Técnico em polissonografia (CBO 3241-35): Imagine um trabalho que lhe permita mergulhar nas profundezas do sono humano, decifrando os mistérios dos nossos sonhos e padrões de descanso. Essa é a vida de um técnico em polissonografia, um profissional que prepara pacientes e equipamentos para exames que registram a atividade cerebral, cardíaca e respiratória durante o sono. Para entrar nesse mundo, você precisa de um diploma técnico de nível médio em operação de equipamentos médicos e odontológicos, além de um a dois anos de experiência prática. Os técnicos trabalham em ambientes fechados, como clínicas e hospitais, e lidam com turnos variados, incluindo noites e finais de semana. Apesar do ritmo intenso e da exposição a radiação e materiais tóxicos, a recompensa é grande: ajudar pessoas a entender e melhorar sua qualidade de sono.

  • Preparar materiais e equipamentos para exames e radioterapia, garantindo que tudo esteja em perfeitas condições.
  • Operar aparelhos médicos e odontológicos para produzir imagens e gráficos funcionais que auxiliam no diagnóstico e na terapia.
  • Preparar pacientes para exames, explicando o procedimento e respondendo a suas dúvidas.
  • Realizar exames e radioterapia, seguindo normas e procedimentos de biossegurança.
  • Prestar atendimento aos pacientes fora da sala de exame, proporcionando suporte e orientação.
  • Registrar informações sobre os exames e trocar informações com a equipe médica e os pacientes.
  • Supervisionar uma equipe de trabalho, quando necessário, garantindo que todas as atividades sejam realizadas conforme as normas estabelecidas.

Quanto ganha um Técnico em polissonografia em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 371 profissionais atuam como Técnico em polissonografia, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,518.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,068.00, a mediana atinge R$ 2,518.00, o terceiro quartil é de R$ 3,259.00, e o top 5% recebe R$ 5,024.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa especialização médica.

A remuneração média desses profissionais cai na categoria de salários baixos, mas que permitem uma qualidade de vida melhor do que a maioria dos brasileiros considera insatisfatória. Ainda assim, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Para aqueles dispostos a investir tempo e esforço, a perspectiva de alcançar remunerações mais confortáveis é bastante realista.