Técnico em planejamento de lavra de minas (CBO 3163-30): Imagine-se descobrindo tesouros escondidos nas profundezas da Terra, como se fosse um moderno Indiana Jones, mas com botas de segurança e capacete. Esses profissionais são os verdadeiros aventureiros do mundo subterrâneo, responsáveis por explorar jazidas minerais, coletar amostras e garantir que a extração seja feita de maneira segura e sustentável. Para embarcar nesta jornada, é necessário ter um curso técnico em mineração e, opcionalmente, uma especialização de até 200 horas. A experiência completa nessa área geralmente leva entre um e dois anos. As condições de trabalho variam desde ambientes fechados e subterrâneos até locais abertos, com horários que podem ser irregulares ou por rodízio de turnos. Apesar dos desafios, como exposição a radiação e materiais tóxicos, a recompensa de desvendar os segredos da Terra é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 243 profissionais que atuam como Técnico em planejamento de lavra de minas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,719.85 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,864.71, enquanto a mediana fica em R$ 4,719.85, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,882.92. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 10,263.20, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração desses técnicos varia bastante, mas a maioria encontra-se em uma faixa que proporciona uma qualidade de vida confortável, acima de R$ 5,000.00. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa amplitude salarial sugere que, com o tempo e aprimoramento de habilidades, os técnicos podem alavancar suas carreiras para níveis de remuneração mais elevados.
O mercado de trabalho para técnicos em planejamento de lavra de minas no Brasil apresenta um quadro de estabilidade, mas também de redução. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu de 36 para 0, uma diminuição de 36 em relação ao mesmo período do ano anterior. Isso mostra que, embora haja demanda, o ritmo de contratação tem diminuído significativamente.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são variados, mas todos ligados à indústria extrativa e de construção. A extração de minério de ferro lidera com 3 novas vagas. Logo atrás, com 2 vagas cada, estão a administração de obras, a fabricação de obras de caldeiraria pesada, a extração de minério de metais preciosos e a construção de edifícios. Esses números refletem a diversificação das oportunidades dentro deste segmento de trabalho.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.