O que faz um Técnico em pesquisa mineral?

Técnico em pesquisa mineral (CBO 3163-20): Imagine ser o detetive dos minerais, vasculhando a terra em busca de tesouros escondidos. Essa é a vida de um técnico em pesquisa mineral. Para entrar nesse mundo, você precisa de um curso técnico de nível médio em mineração ou áreas afins, além de uma especialização de até 200 horas. A experiência completa se dá entre um e dois anos de trabalho. Esses profissionais passam seus dias em indústrias extrativas, coletando amostras, fiscalizando equipes e garantindo que tudo esteja em ordem. Eles podem trabalhar em ambientes fechados, abertos ou subterrâneos, enfrentando condições extremas, mas com a recompensa de descobrir riquezas ocultas na crosta terrestre.

  • Lavram jazidas minerais, realizando a extração de minérios de forma eficiente.
  • Supervisionam processos de beneficiamento de minério, garantindo a qualidade do produto final.
  • Participam da prospecção e pesquisa de minerais, coletando e analisando amostras.
  • Processam dados de prospecção, pesquisa e lavra, utilizando tecnologia avançada para otimizar as operações.
  • Controlam a movimentação da produção final de minério, monitorando a qualidade e quantidade do produto.
  • Fiscalizam equipes de trabalho, garantindo o cumprimento de normas de saúde e segurança.
  • Participam de projetos ambientais, contribuindo para a sustentabilidade das operações minerárias.

Ocupações relacionadas


Quanto ganha um Técnico em pesquisa mineral em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, foram levantados 188 profissionais que atuam como Técnico em pesquisa mineral, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,400 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,684.31, enquanto a mediana fica em R$ 2,400, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,447.03. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 9,835.88, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos técnicos em pesquisa mineral oscila entre níveis que podem ser considerados baixos a confortáveis no contexto brasileiro. Embora a maioria dos profissionais receba salários que permitem uma qualidade de vida razoável, mas não excepcional, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os técnicos têm a oportunidade de alcançar remunerações mais atrativas.

📅 Dados atualizados até 2025-07-31

Movimentação de Técnico em pesquisa mineral em Brasil

O mercado de trabalho para técnicos em pesquisa mineral no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de 29, um aumento de 3 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 26. Embora a diferença pareça modesta, ela reflete uma tendência positiva na contratação nesse campo especializado.

Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, em primeiro lugar, as atividades de estudos geológicos, que somaram 34 novas vagas. Em segundo lugar, a gestão de ativos intangíveis não financeiros contribuiu com 4 vagas. Logo atrás, a extração de minério de ferro e o beneficiamento de minério de metais preciosos, ambos com 2 e 1 vagas, respectivamente, mostram que a indústria mineral está diversificando suas demandas por profissionais qualificados.

Contratações e Demissões

Número de contratações e demissões por trimestre.

Fonte: CAGED, GanhaQuanto

Saldo Líquido

Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.

Fonte: CAGED, GanhaQuanto
📅 Dados atualizados até 2025-07-31