Técnico em masterização de áudio (CBO 3741-15): Imagine que você está no coração da música, naquele momento mágico em que sons individuais se fundem para criar uma obra-prima sonora. Esse é o mundo do técnico em masterização de áudio, aquele que toca os botões certos para garantir que a música que você ouve no rádio, no seu celular ou em um concerto ao vivo soe perfeita. Para chegar lá, é preciso ter uma formação pós-secundária e cursos de especialização, além de um ou dois anos de experiência prática. Mas se você é um projetista de sistema de áudio ou desenhista de som, prepare-se para cinco anos de imersão nesse universo sonoro. As condições de trabalho variam bastante: de estúdios silenciosos a eventos ao ar livre, passando por veículos, e os horários são tão irregulares quanto os sons que você precisa capturar.

• Configura, opera e monitora sistemas de sonorização e gravação, garantindo que tudo funcione perfeitamente.
• Edita, mistura, pré-masteriza e restaura registros sonoros, transformando gravações em obras de arte.
• Cria projetos de sistemas de sonorização e gravação, planejando cada detalhe para obter o melhor resultado.
• Prepara, instala e desinstala equipamentos de áudio e acessórios, garantindo que tudo esteja em ordem para o show começar.
• Trabalha em equipe, colaborando com outros profissionais para alcançar a perfeição sonora.
• Atua sob supervisão ocasional, mantendo a comunicação eficiente com supervisores e coordenadores.
• Lida com horários irregulares, adaptando-se a diferentes cenários, desde estúdios fechados a eventos ao ar livre.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 106 profissionais atuam como Técnico em masterização de áudio, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,852.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,584.00, a mediana atinge R$ 1,852.00, o terceiro quartil é de R$ 3,054.00, e o top 5% recebe R$ 5,624.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro deste nicho de trabalho.

A remuneração média desses profissionais cai na categoria de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros não está totalmente satisfeita. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento significativo. Isso significa que, com o tempo e a experiência, os técnicos podem alavancar suas carreiras para remunerações bastante confortáveis, proporcionando uma melhoria substancial na qualidade de vida.