Técnico em manutenção de instrumentos de medição e precisão (CBO 9151-05): Imagine um mundo onde cada medida precisa ser absolutamente precisa. Aqui entram os técnicos em manutenção de instrumentos de medição e precisão, os heróis anônimos que garantem que cada medição seja exata. Esses profissionais precisam ter concluído o ensino médio e participado de um curso profissionalizante de pelo menos 400 horas. Eles podem trabalhar em diversos setores, desde empresas de transporte aéreo até fabricantes de máquinas e equipamentos. Suas jornadas são diurnas, mas podem incluir situações desafiadoras, como trabalhos em grandes alturas ou em ambientes com temperaturas extremas. Apesar dos desafios, a recompensa é grande: garantir que os instrumentos funcionem perfeitamente, contribuindo para a segurança e eficiência de muitos sistemas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 3,738 profissionais que atuam como Técnico em manutenção de instrumentos de medição e precisão, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,900 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,408.92, enquanto a mediana fica em R$ 3,900, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,198.95. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 10,019.40, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos técnicos em manutenção de instrumentos de medição e precisão varia bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em um patamar que proporciona uma boa qualidade de vida, acima dos salários considerados baixos no Brasil. Ainda assim, há espaço para crescimento, especialmente para aqueles que buscam alcançar os níveis mais altos de remuneração. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há oportunidades claras de progressão salarial com a aquisição de experiência e habilidades adicionais.
O mercado de trabalho para técnicos em manutenção de instrumentos de medição e precisão no Brasil registrou um saldo de 34 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 93 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 127. Essa diminuição sugere que o setor está enfrentando desafios na geração de empregos, embora ainda haja demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são variados. A montagem de estruturas metálicas lidera com 23 novas vagas. Em segundo lugar, os serviços combinados de escritório e apoio administrativo trouxeram 16 oportunidades. A produção de alumínio e suas ligas em formas primárias, a construção de estações e redes de distribuição de energia elétrica, e a fabricação de estruturas metálicas completam o top 5, todos com 15 vagas cada.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.