Técnico em manutenção de equipamentos e instrumentos médico-hospitalares (CBO 9153-05): Imagine um mundo onde os aparelhos de raio-X, monitores cardíacos e respiradores funcionam como se fossem mágicos. Bem, por trás dessa magia está o técnico em manutenção de equipamentos médico-hospitalares. Esses profissionais são os verdadeiros heróis que garantem que os aparelhos de saúde funcionem perfeitamente. Para entrar nesse universo, você precisa ter um diploma técnico de nível médio e, claro, entender um pouco sobre como funciona o nosso corpo. Após três ou quatro anos de experiência, você estará pronto para enfrentar qualquer problema que apareça. Trabalham em ambientes fechados, geralmente em turnos diurnos, e devem seguir rigorosas normas de segurança e higiene. Às vezes, podem estar expostos a radiação ou situações de estresse, mas a recompensa de manter a saúde funcionando é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 6,771 profissionais que atuam como Técnico em manutenção de equipamentos e instrumentos médico-hospitalares, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,383.15 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,367.72, enquanto a mediana fica em R$ 3,383.15, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,899.02. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 10,200.70, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos técnicos em manutenção de equipamentos médico-hospitalares tende a ser vista como razoavelmente confortável, situando-se acima da faixa de salários baixos no Brasil. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa amplitude de rendimentos sugere que, com o tempo e a aquisição de habilidades específicas, os profissionais podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para técnicos em manutenção de equipamentos médico-hospitalares no Brasil registrou um saldo de 109 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 70 em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa diminuição sugere que, embora haja demanda por esses profissionais, o ritmo de contratações está mais lento do que no ano passado, possivelmente refletindo mudanças na economia ou na demanda por serviços médicos.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, as atividades de atendimento hospitalar, com exceção de pronto-socorro e urgências, que somaram 37 novas vagas. Logo atrás, o comércio atacadista de instrumentos e materiais para uso médico trouxe 31 novas oportunidades. O comércio atacadista de máquinas e equipamentos para uso odonto-médico-hospitalar também se destacou, com 29 vagas. Prontos-socorros e unidades hospitalares para atendimento a urgências adicionaram 28 vagas, enquanto a instalação e manutenção elétrica completou o top 5, com 23 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.