Técnico em laboratório de farmácia (CBO 3251-10): Imagine um mundo onde cada gota de medicamento precisa ser meticulosamente preparada, cada fórmula precisa ser conferida e cada equipamento precisa estar impecável. Essa é a vida de um técnico em laboratório de farmácia. Com um ensino médio e um curso de qualificação profissional de mais de 400 horas, esses profissionais são os verdadeiros artistas da precisão. Após cerca de quatro a cinco anos de experiência, eles dominam o ofício, garantindo que cada produto saia do laboratório com a máxima qualidade. Trabalham em ambientes fechados, geralmente em farmácias de manipulação ou indústrias de produtos químicos, sob a supervisão direta de um farmacêutico, e suas jornadas acontecem durante o dia, em equipe.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 6,368 profissionais que atuam como Técnico em laboratório de farmácia, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,221.88 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,778.12, enquanto a mediana fica em R$ 2,221.88, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,852.30. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,945.22, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos técnicos em laboratório de farmácia tende a ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro, com a maioria dos profissionais recebendo menos que R$ 3,000.00. No entanto, a possibilidade de crescimento é evidente, especialmente quando se observa a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5%. Isso sugere que, com dedicação e experiência, os técnicos podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações mais confortáveis.
O mercado de trabalho para técnicos em laboratório de farmácia no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de 15, uma redução de 26 em relação ao mesmo período do ano passado. Isso sinaliza uma diminuição na demanda por esses profissionais, embora ainda haja um saldo positivo, indicando que as contratações superam os desligamentos.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são o comércio varejista de produtos farmacêuticos, com 22 novas vagas, seguido pela atividade de atendimento hospitalar, que adicionou 9 postos de trabalho. Promoção de vendas e atividades médicas ambulatoriais também se destacaram, com 8 e 6 vagas, respectivamente. A fabricação de medicamentos completou o top 5, com mais 6 contratações.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.