Técnico em histologia (CBO 3201-10): Imagine um mundo microscópico onde cada célula tem sua história para contar. Esses são os reinos dos técnicos em histologia, profissionais que cuidam de animais de laboratório, como ratos, camundongos e hamsters, e participam de experimentações científicas. Para entrar nesse universo, é necessário ter um curso técnico em biologia ou áreas afins. O trabalho é realizado em ambientes fechados, geralmente em turnos diurnos ou por revezamento, e os profissionais trabalham em equipes multidisciplinares, sob supervisão ocasional. Apesar de enfrentarem exposição a ruídos, radiação, altas temperaturas, materiais tóxicos e riscos biológicos e alergênicos, esses heróis do laboratório garantem que cada experimento seja conduzido com segurança e precisão.

• Manejam e cuidam de animais de laboratório, garantindo suas condições de vida e saúde.
• Auxiliam em experimentações animais, manipulando produtos químicos, coletando tecidos e confeccionando lâminas.
• Preparam o ambiente e os materiais utilizados no bioterismo, assegurando que tudo esteja em perfeitas condições.
• Monitoram as condições ambientais e físicas do biotério, garantindo que todas as normas de biossegurança sejam seguidas.
• Descartam material biológico de maneira adequada, seguindo protocolos de segurança.
• Operam máquinas e equipamentos necessários para as atividades laboratoriais.
• Seguem boas práticas, normas e procedimentos técnicos, mantendo a integridade dos experimentos e a segurança de todos.

No Brasil, foram levantados 373 profissionais que atuam como Técnico em histologia, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,733.10 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,190.28, enquanto a mediana fica em R$ 2,733.10, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,273.20. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,698.00, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

A remuneração dos técnicos em histologia, que oscila entre R$ 2,190.28 e R$ 3,273.20, encontra-se em uma faixa que, embora não seja vista como alta, oferece uma qualidade de vida melhor do que os salários abaixo de R$ 3,000.00. Ainda assim, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os técnicos podem alavancar suas carreiras para remunerações mais confortáveis.