Técnico em espirometria (CBO 3241-30): Imagine ser a ponte entre o paciente e o diagnóstico, usando máquinas que parecem saídas de um filme de ficção científica. Esses profissionais são os verdadeiros heróis por trás dos exames médicos, preparando materiais e equipamentos para exames e radioterapia, além de operar aparelhos médicos e odontológicos para produzir imagens e gráficos funcionais. Para se tornar um técnico em espirometria, você precisa de um diploma de nível médio e uma formação técnica específica, que pode ser obtida em escolas técnicas ou instituições de formação profissional. Após um a dois anos de experiência prática, você estará pronto para enfrentar o ritmo intenso desses ambientes de trabalho, que incluem clínicas médicas, ambulatórios, hospitais e laboratórios especializados. Trabalhar em rodízio de turnos, em ambientes fechados e sujeito à radiação e material tóxico faz parte do dia a dia, mas a recompensa é poder ajudar a salvar vidas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, cerca de 124 profissionais atuam como Técnico em espirometria, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,972.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,630.00, a mediana atinge R$ 1,972.00, o terceiro quartil é de R$ 2,614.00, e o top 5% recebe R$ 3,874.00. Esses números traçam um quadro claro da variação de ganhos dentro dessa especialização médica.
Essa remuneração média coloca os técnicos em espirometria na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode encontrar dificuldades para garantir uma boa qualidade de vida. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica um potencial de crescimento substancial, com um aumento de mais de 137% na remuneração. Isso sugere que, com dedicação e experiência, os profissionais podem avançar para remunerações mais atrativas, proporcionando uma melhoria significativa em seu padrão de vida.