Técnico em administração de comércio exterior (CBO 3513-10): Imagine uma ponte entre o mundo dos negócios e o universo globalizado, onde mercadorias e serviços cruzam fronteiras. Essa é a função do técnico em administração de comércio exterior. Com um ensino médio completo e um curso técnico na área, esses profissionais entram no mercado com um a dois anos de experiência, prontos para enfrentar as complexidades do comércio internacional. Eles trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em equipes, e podem lidar com horários diurnos ou noturnos. Apesar de enfrentarem situações de pressão, que podem levar ao estresse, eles são os verdadeiros facilitadores das transações internacionais, garantindo que tudo flua sem problemas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 567 profissionais que atuam como Técnico em administração de comércio exterior, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,950.15 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,632.71, enquanto a mediana fica em R$ 3,950.15, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,500. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 9,568.87, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos técnicos em administração de comércio exterior varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável no contexto brasileiro, já que a maioria das pessoas começa a sentir mais satisfação acima de R$ 5,000.00. Ainda assim, a margem de crescimento é claramente visível, com uma diferença significativa entre o primeiro quartil e o top 5%, sugerindo que há espaço para avanços salariais com a aquisição de experiência e habilidades adicionais.
O mercado de trabalho para técnicos em administração de comércio exterior no Brasil apresenta um saldo de contratações de 13 até julho de 2025, representando uma redução de 42 em relação ao mesmo período do ano passado. Embora o número seja significativamente menor, ainda indica que há demanda por esses profissionais, embora em uma escala menor do que no ano anterior.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são variados. A construção de edifícios lidera com 9 novas vagas. Em segundo lugar, o comércio atacadista de mercadorias em geral e o desenvolvimento de programas de computador customizáveis, ambos com 4 vagas. A seleção e agenciamento de mão de obra também se destaca, com 2 novas oportunidades. Por fim, a fabricação de máquinas e equipamentos de uso geral completa a lista, com 1 vaga.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.