Técnico de seguros (CBO 3517-40): Imagine um profissional que tem a habilidade de transformar incertezas em segurança financeira. Essa é a missão dos técnicos de seguros, que atuam como intermediários entre as empresas de seguros e seus clientes. Para se tornar um técnico de seguros, você precisa ter concluído o ensino médio e completado um curso profissionalizante de duzentas a quatrocentas horas/aula. A prática e a experiência são fundamentais, pois é necessário pelo menos três a quatro anos de trabalho para dominar todas as nuances do ofício. Os técnicos de seguros trabalham em ambientes fechados, geralmente em horário comercial, e podem enfrentar situações estressantes, especialmente quando lidam com sinistros e reclamações de clientes.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 4,531 profissionais que atuam como Técnico de seguros, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,259.06 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,475.26, enquanto a mediana fica em R$ 3,259.06, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,489.40. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 9,289.51, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um Técnico de seguros, que oscila entre R$ 2,475.26 e R$ 4,489.40, pode ser considerada razoável no contexto brasileiro, já que está acima do salário mínimo e permite uma melhor qualidade de vida. No entanto, a margem de crescimento é claramente evidente, especialmente quando comparada ao top 5%, o que indica que há espaço para progressão salarial com a aquisição de experiência e habilidades adicionais. Isso sugere que os técnicos de seguros têm oportunidades de aumentar seu rendimento ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para técnicos de seguros no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de -71, uma queda significativa de 55 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -16. Esses números refletem uma tendência de redução no número de contratações na área, sinalizando possíveis desafios econômicos ou mudanças estruturais no setor.
Na busca por entender quais setores estão mais ativos, a locação de mão de obra temporária se destaca como o principal empregador, com um saldo de 9 contratações. Logo atrás, sociedades de capitalização e resseguros compartilham o terceiro lugar com um saldo de 4 e 3, respectivamente. Atividades associativas e outras atividades de serviços prestados às empresas também contribuem positivamente, embora em menor escala, com saldos de 3 e 2.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.