Técnico de refratário em siderurgia (CBO 3147-30): Imagine um mundo onde o calor é tão intenso que até o aço derrete. Nesse cenário, há um herói silencioso chamado Técnico de Refratário em Siderurgia. Esses profissionais são responsáveis por garantir que os fornos e caldeiras resistan ao calor extremo, permitindo que a produção de aço continue sem interrupções. Para entrar nesse universo, é necessário ter um curso técnico equivalente ao ensino médio completo e, geralmente, entre quatro e cinco anos de experiência. Os técnicos trabalham em ambientes fechados, sujeitos a altas temperaturas, ruídos intensos e, às vezes, até exposição a materiais tóxicos. Apesar dos desafios, eles são a chave para manter a produção siderúrgica funcionando como um relógio suíço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 285 profissionais que atuam como Técnico de refratário em siderurgia, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,972.37 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,680.72, enquanto a mediana fica em R$ 4,972.37, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,800. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 11,050, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos técnicos de refratário em siderurgia varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável no contexto brasileiro, já que remunerações acima de R$ 5,000.00 são vistas como proporcionadoras de uma melhor qualidade de vida. Ainda assim, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os técnicos busquem melhores oportunidades e aumentem seu rendimento ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para técnicos de refratário em siderurgia no Brasil até julho de 2025 registrou um saldo de contratações de -2, uma redução significativa comparada aos 8 do mesmo período do ano passado. Isso representa uma queda de 10 pontos percentuais, sinalizando um possível enfraquecimento na demanda por esses profissionais no setor siderúrgico.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, as obras de montagem industrial, com 3 novos postos de trabalho. Empatado em segundo lugar está a manutenção e reparação de equipamentos, também com 3 vagas. Logo atrás, o comércio atacadista de produtos siderúrgicos e metalúrgicos e tratamentos térmicos somam 2 vagas cada, enquanto a produção de laminados planos de aço completa o top 5, com apenas 1 vaga.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.