O que faz um Técnico de ortopedia?

Técnico de ortopedia (CBO 3225-05): Imagine que você tem a habilidade de criar apetrechos que podem mudar a vida de alguém, permitindo que ela caminhe novamente ou recupere a função de um membro lesionado. Essa é a magia que um técnico de ortopedia realiza todos os dias. Para se tornar um desses profissionais, é necessário ter concluído o ensino médio e acumulado mais de cinco anos de experiência prática. Trabalhando em ambientes fechados, geralmente em horário diurno, esses técnicos enfrentam desafios como permanecer em posições desconfortáveis por longos períodos e lidar com materiais potencialmente tóxicos. Apesar disso, a recompensa de ver um paciente recuperar sua autonomia é inestimável.

  • Avaliam o paciente e a prescrição médica, garantindo que as medidas e especificações estejam corretas.
  • Planejam, confeccionam e acompanham o funcionamento de órteses e próteses, desde a concepção até a entrega ao paciente.
  • Desenvolvem e adaptam órteses e próteses, utilizando habilidades manuais e tecnológicas avançadas.
  • Prestam assistência técnica aos pacientes, explicando como usar e cuidar das órteses e próteses.
  • Gerenciam o ateliê, garantindo que o ambiente de trabalho esteja seguro e organizado.
  • Comunicam-se com a equipe médica, transmitindo informações relevantes sobre o progresso do paciente.
  • Realizam reparos e ajustes nas órteses e próteses conforme necessário, garantindo o conforto e a funcionalidade.

Quanto ganha um Técnico de ortopedia em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 1,451 profissionais atuam como Técnico de ortopedia, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,739.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,933.00, a mediana atinge R$ 2,739.00, o terceiro quartil é de R$ 4,170.00, e o top 5% recebe R$ 8,016.00. Esses números dão uma boa ideia da diversidade de ganhos dentro dessa ocupação.

A remuneração média de R$ 2,739.00 coloca esses profissionais em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A grande variação entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um bom potencial de crescimento profissional. Com esforço e dedicação, é possível avançar significativamente na carreira, alcançando remunerações bastante atrativas.