Técnico de operação (química, petroquímica e afins) (CBO 8131-30): Imagine um mundo onde polímeros se transformam em produtos incríveis, como brinquedos, embalagens e até mesmo componentes de carros. Essa mágica é obra dos técnicos de operação química e petroquímica. Com o ensino médio completo e um curso de qualificação profissional de aproximadamente 400 horas, esses profissionais entram em campo para garantir que a produção flua sem problemas. Eles passam entre três e quatro anos se aperfeiçoando, aprendendo a lidar com equipamentos complexos e a monitorar parâmetros vitais. O trabalho é realizado em equipes, sob a supervisão de técnicos ou engenheiros, e os turnos variam, podendo incluir dias, noites e madrugadas. Às vezes, o ambiente de trabalho pode ser desafiador, com exposição a materiais tóxicos, altas temperaturas e ruídos intensos, mas a recompensa é ver a transformação de matéria-prima em produtos úteis.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, cerca de 2,985 profissionais atuam como Técnico de operação (química, petroquímica e afins), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,045.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,737.00, a mediana atinge R$ 4,045.00, o terceiro quartil é de R$ 6,795.00, e o top 5% recebe R$ 14,028.00. Esses números revelam uma variedade de ganhos dentro da área, desde os salários iniciais até os mais altos.
A remuneração média de R$ 4,045.00 coloca esses profissionais em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, proporciona uma boa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica um vasto potencial de crescimento profissional. Isso sugere que, com o tempo e experiência, é possível avançar significativamente na carreira, alcançando remunerações bastante atrativas. Portanto, para aqueles que estão dispostos a investir no desenvolvimento contínuo, a carreira de Técnico de operação pode ser uma escolha lucrativa e gratificante.