Técnico de operação (química, petroquímica e afins) (CBO 8131-30): Imagine um mundo onde polímeros se transformam em produtos incríveis, como brinquedos, embalagens e até mesmo componentes de carros. Essa mágica é obra dos técnicos de operação química e petroquímica. Com o ensino médio completo e um curso de qualificação profissional de aproximadamente 400 horas, esses profissionais entram em campo para garantir que a produção flua sem problemas. Eles passam entre três e quatro anos se aperfeiçoando, aprendendo a lidar com equipamentos complexos e a monitorar parâmetros vitais. O trabalho é realizado em equipes, sob a supervisão de técnicos ou engenheiros, e os turnos variam, podendo incluir dias, noites e madrugadas. Às vezes, o ambiente de trabalho pode ser desafiador, com exposição a materiais tóxicos, altas temperaturas e ruídos intensos, mas a recompensa é ver a transformação de matéria-prima em produtos úteis.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 2,530 profissionais que atuam como Técnico de operação (química, petroquímica e afins), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,940.17 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,752.25, enquanto a mediana fica em R$ 3,940.17, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,635.01. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 16,287.10, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos técnicos de operação, principalmente quando comparada à faixa salarial brasileira, pode ser considerada variável, mas geralmente oferece uma qualidade de vida decente. Enquanto a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser classificado como modesto, a presença de remunerações que ultrapassam R$ 10,000.00 indica que há espaço para crescimento profissional. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% sugere que, com dedicação e experiência, os técnicos podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para técnicos de operação na química, petroquímica e afins no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 101 contratações, representando um aumento de 38 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 63. Essa melhoria sugere um crescimento na demanda por profissionais nessa área, refletindo possivelmente um aquecimento econômico ou expansão em setores específicos.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações são diversos, mas destacam-se a manutenção e reparação de máquinas e equipamentos, com 41 novas vagas, e a fabricação de cimento, que adicionou 20 oportunidades. Além disso, outras obras de engenharia civil não especificadas anteriormente lideram com 50 vagas, seguidas pela navegação de apoio portuário, com 18, e serviços combinados de escritório e apoio administrativo, que trouxeram 15 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.