Técnico de laboratório de análises físico-químicas (materiais de construção) (CBO 3011-10): Imagine ser o detetive químico da construção civil, responsável por garantir que os materiais utilizados nas obras sejam seguros e de alta qualidade. Esses profissionais, que possuem formação técnica de ensino médio na área, passam de três a quatro anos aperfeiçoando suas habilidades para realizar ensaios físicos, químicos, metalográficos e biológicos. Trabalham em ambientes variados, desde laboratórios fechados até locais ao ar livre, e podem até mesmo operar veículos para coletar amostras. Além disso, enfrentam desafios como altas temperaturas, ruídos intensos e até mesmo trabalhos subterrâneos. Mas, apesar das adversidades, eles são fundamentais para garantir que as construções sejam seguras e duradouras.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 23,470 profissionais que atuam como Técnico de laboratório de análises físico-químicas (materiais de construção), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,459.40 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,455.26, enquanto a mediana fica em R$ 4,459.40, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,515.62. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,919.66, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos técnicos de laboratório de análises físico-químicas (materiais de construção) no Brasil varia de maneira que a maioria dos profissionais ganha um salário considerado confortável, mas com espaço para melhorias. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há oportunidades claras de crescimento profissional, permitindo que os técnicos aumentem seu rendimento com experiência e habilidades adicionais. Essa perspectiva de progresso pode ser um incentivo para quem busca estabilidade financeira e desafios profissionais.
O mercado de trabalho para técnicos de laboratório de análises físico-químicas nos materiais de construção mostrou um aumento até julho de 2025, com um saldo de contratações de 941, contra 812 no mesmo período do ano passado. Isso representa um crescimento de 129, sinalizando uma recuperação positiva na demanda por profissionais nesta área, refletindo possivelmente um aquecimento do setor de construção e engenharia.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, em primeiro lugar, a construção de rodovias e ferrovias, com 289 novas vagas. Logo atrás, os serviços de engenharia trouxeram 132 oportunidades, seguidos pelos testes e análises técnicas, que adicionaram 101 postos de trabalho. Os laboratórios clínicos e as perfurações e sondagens completam a lista, com 38 e 36 vagas, respectivamente. Esses números indicam que a infraestrutura e a engenharia são áreas em expansão, criando demanda por habilidades específicas em análise física e química.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.