Técnico de enfermagem (CBO 3222-05): Imagine um profissional que está sempre pronto para ajudar, cuidar e salvar vidas. Os técnicos de enfermagem são verdadeiros heróis anônimos que atuam em diversos cenários, desde hospitais e clínicas até residências, proporcionando assistência de alta qualidade. Para entrar nesse mundo, é necessário concluir um curso técnico em enfermagem, que geralmente exige o ensino médio completo. Esses profissionais enfrentam jornadas intensas, muitas vezes em turnos alternados e sob pressão, mas o sentimento de fazer a diferença na vida de alguém torna tudo isso mais do que compensador.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 877,572 profissionais que atuam como Técnico de enfermagem, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,868.82 e uma carga horária de 39 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,266.50, enquanto a mediana fica em R$ 2,868.82, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,610.33. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,853.48, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração de um Técnico de enfermagem no Brasil tende a ser vista como modesta pela maioria dos trabalhadores, já que a faixa salarial principal se encontra abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa variação indica que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, há espaço para aumentar significativamente a remuneração ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para técnicos de enfermagem no Brasil registrou um saldo de 28,329 contratações até julho de 2025, representando um aumento de 2,015 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 26,314. Essa melhoria sugere que o setor de saúde está expandindo suas equipes, refletindo talvez uma demanda crescente por serviços de enfermagem.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, em primeiro lugar, as atividades de atendimento hospitalar, que não incluem pronto-socorro ou unidades de urgência, com 13,466 novas vagas. Logo atrás, com 3,187 contratações, estão as atividades de apoio à gestão de saúde. As unidades de pronto-socorro e urgências também contribuíram significativamente, com 3,055 novas posições. Outros setores importantes são as associações de defesa de direitos sociais e o treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial, com 1,926 e 922 contratações, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.