Técnico de alimentos (CBO 3252-05): Imagine que você é o responsável por garantir que cada biscoito, cada pedaço de queijo e cada garrafa de suco que chega à sua mesa seja seguro e de alta qualidade. Essa é a missão dos técnicos de alimentos. Para entrar nesse mundo, você precisa de um curso técnico em alimentos, que pode ser complementado com especializações em áreas específicas, como laticínios ou açúcar e álcool. Após um ano de experiência prática, você estará pronto para enfrentar os desafios do dia a dia. Trabalha-se em indústrias alimentícias, laboratórios e até mesmo em vigilância sanitária, em ambientes fechados e em turnos variados, às vezes lidando com temperaturas elevadas e odores intensos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 8,879 profissionais que atuam como Técnico de alimentos, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,671.40 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,000.00, enquanto a mediana fica em R$ 2,671.40, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,795.00. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,392.62, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos técnicos de alimentos, que geralmente oscila entre R$ 2,000.00 e R$ 3,795.00, pode ser vista como modesta no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente ligados à insatisfação. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa amplitude sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, os técnicos podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para técnicos de alimentos no Brasil mostrou um aumento significativo até julho de 2025, com um saldo de contratações de 190, contra 104 no mesmo período do ano passado. Isso representa um crescimento de 86, indicando que o setor está aquecido e criando mais oportunidades de emprego para profissionais qualificados.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são o comércio atacadista de pães, bolos, biscoitos e similares, com 29 novas vagas. Logo atrás, o comércio atacadista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, adicionou 27 vagas. Depósitos de mercadorias para terceiros, moagem de trigo e fabricação de derivados, e fabricação de produtos de panificação industrial completam a lista, com 21, 20 e 17 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.